Brasil, 3 de setembro de 2025
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Guarda municipal agride homem caído em Estiva Gerbi, SP

Vídeos mostram o momento em que guarda municipal agride homem no chão; prefeitura apura situação e morador registra boletim de ocorrência

No último dia 30 de agosto, um incidente de agressão envolvendo a Guarda Municipal de Estiva Gerbi, interior de São Paulo, trouxe à tona debates sobre a atuação das forças de segurança na preservação da ordem pública. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram claramente um guarda municipal desferindo socos na cabeça de um homem que se encontrava caído no chão, após uma discussão em um bar da região central. A gravação, obtida pela EPTV, afiliada da TV Globo, tem gerado indignação entre os moradores e questionamentos sobre a legitimidade da ação policial.

O que aconteceu na noite de agressão

As imagens registradas mostram uma cena chocante, na qual pelo menos quatro guardas municipais tentaram conter o homem que, segundo relatos, estava se debatendo no chão. Os moradores, que assistiam à cena, expressaram preocupação e protesto diante da brutalidade da situação. A ação foi desencadeada, segundo relatos das vítimas, após uma abordagem relacionada ao volume do som de um aparelho de som no bar.

O homem, que foi agredido, informou à polícia que, ao ser solicitado a reduzir o volume do som, explicou que a caixa era pequena e o barulho não incomodava. No entanto, a situação escalou rapidamente, levando a uma abordagem agressiva por parte dos guardas. Ele relatou que foi agarrado por um guarda e recebeu um soco no olho esquerdo, seguida por outras agressões enquanto estava no chão.

Denúncia à polícia e repercussão pública

Após a agressão, o homem, sua esposa e uma terceira pessoa procuraram a Delegacia de Estiva Gerbi para registrar um boletim de ocorrência. No documento, as vítimas afirmaram que o guarda pressionou a garganta do homem enquanto outro se uniu à agressão, chutando sua cabeça. Um detalhe alarmante é que, mesmo após a detenção e encaminhamento ao pronto-socorro, as agressões continuaram, disso foram testemunhas a esposa e a outra vítima.

Além disso, as vítimas também relataram que foram submetidas a exames no Instituto Médico Legal (IML) para comprovar as lesões, e o caso foi registrado oficialmente como lesão corporal e ameaça.

Posicionamento da prefeitura e desdobramentos esperados

Após a divulgação do vídeo, a prefeitura de Estiva Gerbi emitiu uma nota, onde declarou estar ciente das alegações, mas afirmou não ter conhecimento do “contexto integral” ou da “procedência dos fatos”. A administração local garantiu que a Corregedoria da Guarda Municipal será responsável por apurar a situação, reafirmando seu compromisso com a transparência e legalidade.

Para os moradores que presenciaram o ocorrido, fica a expectativa de que a apuração não apenas busque esclarecer os fatos, mas também promova mudanças necessárias nas práticas de abordagem por parte das autoridades de segurança pública, visando garantir que situações como esta não se repitam.

O caso se soma a uma série de denúncias de agressões por parte de forças de segurança em todo o Brasil, levantando discussões cruciais sobre a forma como a polícia e guardas municipais atuam em situações de conflito. Envolver a comunidade no debate sobre segurança e direitos humanos é fundamental para melhorar a confiança nas instituições e assegurar o respeito aos direitos de todos.

As próximas etapas envolvem a análise dos vídeos, o testemunho das vítimas e a investigação pela corregedoria, que têm um papel importante na definição dos desdobramentos legais que a situação merece.

Enquanto isso, os moradores de Estiva Gerbi e de outras cidades continuam a acompanhar de perto o desenrolar do caso, esperando que as autoridades tomem providências adequadas para abordar essa situação de maneira justa e transparente.

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