Brasil, 3 de setembro de 2025
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Ancelotti responde a Neymar e explica convocação da seleção

Técnico fala sobre critérios para convocar jogadores e destaca a ausência do craque no Brasil.

Em uma coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, o técnico Carlo Ancelotti abordou a convocação da seleção brasileira de futebol, deixando recados diretos para o atacante Neymar. O treinador também se manifestou tranquilamente sobre a ausência do craque no time, ressaltando a importância de critérios técnicos e físicos na seleção dos jogadores que irão enfrentar o Chile.

Critérios de convocação para a seleção brasileira

Ancelotti destacou a difícil tarefa de escolher os convocados entre os 70 jogadores disponíveis. Para ele, a qualidade dos atletas é o critério principal, mas não o único. “O primeiro critério é qualidade. Depois, estar 100% fisicamente. E que joguem para a equipe, não para o individual”, afirmou o treinador, que enfatizou que, em algumas situações, ele pode optar por escalar um jogador menos talentoso, mas que tenha um melhor encaixe na equipe.

A escolha de Ancelotti em não convocar Neymar foi baseada em diversos fatores, incluindo a condição física do jogador, que recentemente enfrentou problemas de lesão. “É uma decisão técnica que se embasa sobre muitas coisas. O que o jogador está fazendo, o que tem feito, e o problema que ele teve. O critério físico é o que a comissão considera muito importante”, explicou. Apesar de reconhecer o talento inegável de Neymar, Ancelotti reafirmou que a competitividade entre os jogadores é alta. “Essa equipe tem muita concorrência. São 70 jogadores que podem estar na Copa”, acrescentou.

A mudança tática do futebol moderno

Nesta coletiva, Ancelotti também abordou aspectos táticos que influenciarão a escalação da equipe. Ele confirmou que escalará quatro atacantes contra o Chile: João Pedro, Estevão, Martinelli e Raphinha. O técnico mencionou a possibilidade de um desses jogadores atuar como um “camisa 10”, um posicionamento que, segundo ele, está desaparecendo lentamente do futebol contemporâneo, justamente a posição que Neymar costuma ocupar.

“O futebol moderno perdeu um pouco esse tipo de jogador, meia-ponta. Chegaram mais os extremos, rápidos e fortes”, disse Ancelotti. Ele mencionou que jogadores como Estevão têm a qualidade necessária para atuar como extremo, mas também podem desempenhar funções mais centrais, seguindo a tendência atual do futebol, onde a versatilidade dos jogadores é muito valorizada. “João Pedro pode jogar de 10 ou de centroavante. Vai jogar amanhã como centroavante”, completou.

Aguarda-se a reação de Neymar

Com os recados de Ancelotti ecoando nas redes sociais e nas pautas esportivas, a expectativa gira em torno da reação de Neymar e de como essa ausência poderá impactar seu desempenho em futuros jogos. A relação entre jogador e treinador será acompanhada de perto, especialmente considerando que Neymar é uma figura central no futebol brasileiro e sua presença sempre gera discussões acaloradas.

O futebol brasileiro está em um momento de renovação e anseia por solidificar seu lugar entre os melhores do mundo. As palavras de Ancelotti refletem uma visão crítica sobre a necessidade de adaptação tática e o entendimento de que, no futebol, a equipe deve sempre prevalecer sobre o talento individual.

Com a crescente competitividade no futebol, os desafios para os comandos técnicos aumentam. As decisões sobre convocação e posicionamento em campo são mais do que estratégias; são reflexões sobre a evolução do jogo e o futuro da seleção. Resta aguardar a resposta dos jogadores e, claro, de Neymar, ao que pode ser um novo ciclo no futebol brasileiro sob a liderança de Carlo Ancelotti.

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