Nesta terça-feira, um elevador na zona da Graça, em Lisboa, descarrilou e provocou a morte de pelo menos três pessoas, segundo informou a Polícia de Segurança Pública (PSP). Ainda há informações sobre feridos, com cerca de cinco vítimas levadas ao Hospital São José, de acordo com fontes policiais.
Investigação e reações às consequências do acidente na Lisboa histórica
O Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Ministério Público de Portugal anunciou a abertura de um inquérito para apurar as causas do acidente. A Polícia Judiciária (PJ) assumiu a investigação no local, e o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) também se pronunciou, preparando-se para verificar as causas da tragédia a partir de amanhã, devido à limitação de recursos disponíveis neste momento.
Declarações oficiais e clima de luto
O prefeito de Lisboa, Carlos Moedas, comentou o episódio afirmando que se trata de um momento trágico para a cidade. “É um momento trágico para a cidade. Acidente que não deveria ter acontecido. Tragédia que nunca tinha acontecido”, declarou, expressando solidariedade às famílias envolvidas.
O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também se manifestou, lamentando a tragédia. “O presidente da República apresenta o seu pesar e solidariedade às famílias afetadas por esta tragédia e espera que a ocorrência seja rapidamente esclarecida pelas entidades competentes”, declarou em nota oficial.
Detalhes e relatos do acidente na região turística
Testemunhas presentes no local disseram que ouviram muitas pessoas gritando dentro do vagão, que possui capacidade para 42 passageiros, e que na hora do acidente estava bastante cheio, o que agravou a tragédia. O incidente ocorreu na área da colina da Graça, uma das regiões turísticas mais visitadas da capital portuguesa.
Autoridades afirmaram que a operação de resgate foi rápida, mas o acidente gerou preocupação e tristeza na comunidade local e entre os turistas. Ainda não se sabe ao certo a causa do descarrilamento, que permanece sob investigação.
Reações e próximos passos
Além da investigação da PJ, o GPIAAF disse que iniciará a coleta de evidências na manhã de quinta-feira próxima, avaliando possíveis falhas mecânicas ou humanas. A limitação de recursos na área ferroviária foi apontada como um dos motivos pelo atraso na recolha de dados, conforme informou a agência de notícias “Lusa”.
Autoridades pedem que a população aguarde novas informações à medida que as investigações avançam. A tragédia reforça a necessidade de revisão dos procedimentos de segurança na principal atração turística de Lisboa, cuja história remonta a várias décadas.
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