Brasil, 3 de setembro de 2025
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William Bonner anuncia despedida do Jornal Nacional após 29 anos

O apresentador deixa a bancada do JN em um marco na história do jornalismo brasileiro.

Neste começo de setembro, a Rede Globo surpreendeu seus telespectadores ao anunciar a saída do icônico William Bonner do Jornal Nacional. Após quase três décadas à frente do principal telejornal do Brasil, Bonner deixará a apresentação oficial no dia 3 de novembro, um marco não apenas em sua carreira, mas também na história da televisão brasileira.

A trajetória de um ícone

William Bonner ingressou na Globo em 1986 e tornou-se âncora do JN em 1996, depois de atuar como apresentador substituto em diversas ocasiões. Sua estreia oficial como titular foi em 1º de abril, dividindo a bancada com a jornalista Lillian Witte Fibe. Desde aquele dia, Bonner se tornou uma figura emblemática, comandando reportagens que discutiam temas cruciais como corrupção, segurança e saúde pública.

O telejornal, que estreou em 1969, é uma das principais fontes de informação para milhões de brasileiros. Sob a batuta de Bonner, o JN consolidou-se como o telejornal mais assistido no país. A frase de abertura “Veja agora, no Jornal Nacional” tornou-se um dos marcos da atuação do apresentador, que estabeleceu um estilo único e uma conexão profunda com o público.

Memórias e legados

Durante uma entrevista ao programa Vídeo Show, Bonner relembrou com humor sua estreia como apresentador substituto. Ele compartilhou a imagem marcante de estar ao lado do lendário Cid Moreira, confessando que se sentia intimidado por estar ao lado de uma grande referência do jornalismo brasileiro.

“A imagem que mais me marcou foi ver o Cid de perfil. A vida inteira eu só tinha visto ele de frente, e pensei: ‘O que estou fazendo aqui ao lado dele?’”, recordou Bonner, arrancando risadas da plateia ao compartilhar esse momento que teve um impacto significativo em sua trajetória.

O que vem por aí?

A saída de Bonner do JN marca não apenas o fim de uma era, mas também o início de uma nova fase para o programa. César Tralli foi escolhido como seu sucessor, e assumirá a bancada em 3 de novembro. Essa transição promete trazer novas abordagens e mudanças no formato do telejornal.

Bonner deixa um legado inegável no jornalismo brasileiro, estabelecendo recordes de permanência que dificilmente serão superados. Sua dedicação ao papel de comunicador e a forma como abordou questões sociais em suas reportagens fizeram dele uma figura respeitada e admirada por gerações de telespectadores. A expectativa é que essa nova fase do JN mantenha a qualidade e a relevância que o telejornal sempre teve, mesmo sem a presença de seu anfitrião mais icônico.

Reflexões sobre a carreira

O testemunho de Bonner não se resume apenas ao tempo em que esteve à frente do JN, mas à forma como evoluiu com os tempos e se adaptou às demandas do jornalismo contemporâneo. Sua habilidade de se conectar com o público e abordar temas de interesse nacional fez dele uma ponte entre as notícias e a sociedade.

Assim, a despedida de William Bonner não é apenas uma perda para a Globo, mas também para a história da comunicação no Brasil. Seus fãs e seguidores provavelmente sentirão sua ausência, mas a sua marca ficará registrada na memória de quem acompanhou ao longo de tantos anos. Agora, a expectativa se volta para como César Tralli liderará essa nova fase, com desafios e oportunidades pela frente.

A despedida de Bonner é um convite para refletirmos sobre o impacto que o jornalismo exerce em nossas vidas e sobre a importância de continuar acompanhando as transformações midiáticas em um mundo em constante evolução.

Acompanhe os próximos capítulos da história do Jornal Nacional e as novidades que surgirão na telinha!

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