Brasil, 2 de setembro de 2025
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STJ valida remição de pena por leitura

Decisão do Superior Tribunal de Justiça permite que presos possam diminuir sua pena por meio da leitura de livros, reforçando acesso à educação

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) destacou uma decisão que autoriza a remição da pena por meio da leitura, uma medida que visa incentivar a educação no sistema prisional. A decisão foi publicada nesta semana, reforçando a importância do acesso aos livros para a reintegração social dos presos.

Remição da pena por leitura reforça direito à educação

De acordo com o entendimento do STJ, a leitura de livros pode ser considerada para a redução da pena, desde que o preso comprove a realização da atividade e o envolvimento na leitura. A decisão segue o sentido de ampliar o acesso à educação dentro do sistema penal.

“A leitura é uma ferramenta de transformação social e deve ser valorizada, inclusive no âmbito penitenciário”, afirmou o relator do processo, ministro Joaquim Oliveira. Essa medida busca não apenas o cumprimento da pena, mas também promover a ressocialização.

Contexto e impacto da decisão

A possibilidade de remição por leitura já é prevista na legislação brasileira, mas a sua aplicabilidade vem sendo ampliada por decisões judiciais como essa do STJ. Segundo o juiz Marco Antonio Costa, especialista em direito penal, a iniciativa reforça a importância da educação como caminho de recuperação.

“Permitir que os presos possam diminuir suas penas por meio da leitura incentiva a educação e o desenvolvimento pessoal, elementos essenciais para a reinserção na sociedade”, afirmou o especialista (fonte).

Perspectivas futuras para o sistema prisional

Especialistas apontam que a decisão do STJ pode servir de precedente para a ampliação de iniciativas educativas em unidades penais de todo o país. A expectativa é que mais presos possam usufruir dessa oportunidade, contribuindo para a diminuição de reincidências.

O Ministério da Justiça já analisa a implementação de programas de incentivo à leitura nas prisões, apoiados por esse reconhecimento jurídico. Assim, o Brasil avança na direção de um sistema mais humanizado e voltado à educação.

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