Brasil, 3 de setembro de 2025
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Redução de feriados pode impactar o bem-estar dos trabalhadores e a economia

Especialistas alertam que eliminar feriados e férias pode aumentar o risco de burnout, afetando o bem-estar e a produtividade dos trabalhadores

De acordo com o analista de políticas e pesquisa do Instituto de Política Econômica em Washington, Adewale Maye, há evidências de que a redução de feriados e dias de férias pode elevar o risco de burnout entre os trabalhadores, prejudicando o bem-estar de forma mais ampla. A afirmação foi feita nesta semana em entrevista à DW.

Impactos na saúde mental e produtividade

Maye explica que, sem pausas adequadas, os trabalhadores tendem a acumular estresse, o que pode levar a problemas de saúde mental e, consequentemente, a uma queda na produtividade. “A ausência de férias suficientes ameaça a saúde emocional e a eficiência no ambiente de trabalho”, disse o especialista.

Repercussões econômicas

Segundo estudos citados por Maye, a diminuição de feriados também pode prejudicar a economia de um país. Uma análise publicada pelo G1 destaca que a restrição de dias livres pode, paradoxalmente, diminuir o consumo e o crescimento econômico ao longo do tempo, contrariando expectativas de ganhos de produtividade.

Equilíbrio entre trabalho e descanso

Especialistas defendem a importância de manter um equilíbrio adequado entre trabalho e descanso para promover a saúde e o bem-estar dos trabalhadores, além de estimular uma economia mais sustentável a longo prazo.

Perspectivas futuras

O debate sobre a redução de feriados e férias continua em pauta em diversos países, com estudos ressaltando a necessidade de políticas públicas que conciliem produtividade econômica e qualidade de vida.

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