De acordo com o analista de políticas e pesquisa do Instituto de Política Econômica em Washington, Adewale Maye, há evidências de que a redução de feriados e dias de férias pode elevar o risco de burnout entre os trabalhadores, prejudicando o bem-estar de forma mais ampla. A afirmação foi feita nesta semana em entrevista à DW.
Impactos na saúde mental e produtividade
Maye explica que, sem pausas adequadas, os trabalhadores tendem a acumular estresse, o que pode levar a problemas de saúde mental e, consequentemente, a uma queda na produtividade. “A ausência de férias suficientes ameaça a saúde emocional e a eficiência no ambiente de trabalho”, disse o especialista.
Repercussões econômicas
Segundo estudos citados por Maye, a diminuição de feriados também pode prejudicar a economia de um país. Uma análise publicada pelo G1 destaca que a restrição de dias livres pode, paradoxalmente, diminuir o consumo e o crescimento econômico ao longo do tempo, contrariando expectativas de ganhos de produtividade.
Equilíbrio entre trabalho e descanso
Especialistas defendem a importância de manter um equilíbrio adequado entre trabalho e descanso para promover a saúde e o bem-estar dos trabalhadores, além de estimular uma economia mais sustentável a longo prazo.
Perspectivas futuras
O debate sobre a redução de feriados e férias continua em pauta em diversos países, com estudos ressaltando a necessidade de políticas públicas que conciliem produtividade econômica e qualidade de vida.