Brasil, 2 de setembro de 2025
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Prazo para pagamento em ação de busca e apreensão com alienação fiduciária

STJ define prazo para devedor quitar dívida em ação de busca e apreensão de bem com alienação fiduciária

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) estabeleceu um prazo para que o devedor pague a dívida em processos de busca e apreensão de bens com alienação fiduciária. A decisão, publicada nesta semana, busca esclarecer questões relacionadas à duração do prazo para quitação nas ações de retomada de bens financiados.

Decisão do STJ sobre o prazo para pagamento

Segundo o entendimento do tribunal, o devedor possui um prazo de até 15 dias para quitar a dívida após ser citado na ação de busca e apreensão de bem com alienação fiduciária. Caso não pague dentro desse período, a retomada do bem torna-se definitiva, e a alienação fiduciária é consolidada.

A decisão levou em consideração o direito do credor de reaver seu bem de forma rápida e eficiente, bem como a necessidade de garantir segurança jurídica ao credor e ao devedor. O relator do caso destacou que o prazo visa evitar que a dívida se arraste indefinidamente, prejudicando ambas as partes.

Contexto e repercussões da decisão

Esse entendimento reforça a jurisprudência do STJ, que busca equilibrar o direito do credor de recuperar o bem financiado com a proteção ao devedor. A proposta de limitar o prazo para pagamento foi defendida por representantes do setor financeiro durante o julgamento.

O prazo de 15 dias, conforme o Tribunal, também busca alinhar os procedimentos das ações de busca com a legislação vigente, conferindo maior agilidade ao processo de retomada dos bens financiados por alienação fiduciária.

Implicações para consumidores e instituições financeiras

Especialistas afirmam que a decisão deve acelerar o procedimento de retomada de bens, beneficiando as instituições financeiras ao reduzir o tempo de recuperação de créditos. Para os consumidores, o entendimento reforça a necessidade de quitação rápida para evitar a perda do bem.

De acordo com o advogado João Pereira, especialista em direito bancário, “a limitação do prazo auxilia na previsibilidade dos processos e na segurança jurídica, além de estimular os devedores a regularizar suas pendências”.

Próximos passos e recomendações

O STJ recomendou que as partes envolvidas nos processos observem o prazo de 15 dias para pagamento e que os Juízes tenham atenção para aplicar a regra de forma uniforme em todo o país. A decisão deve orientar futuras ações de busca e apreensão com alienação fiduciária.

Para acessar a íntegra da decisão, confira o documento no site do STJ.

Especialistas recomendam que consumidores mantenham contato com suas instituições financeiras para evitar a inadimplência, e que, em caso de dúvida, busquem orientação jurídica especializada.

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