Brasil, 2 de setembro de 2025
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PLOA 2026 prevê 89 mil vagas em concursos federais

Projeto de lei orçamentária de 2026 inclui quase 90 mil cargos, principalmente na educação, mas nem todas serão abertas imediatamente

O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026, entregue pelo governo ao Congresso em 29 de agosto, prevê cerca de 89.058 vagas em concursos federais. O número combina criação de novos cargos e provimentos de postos já existentes, embora nem todas as vagas resultem em contratações rápidas neste primeiro momento.

Distribuição e foco das vagas no PLOA 2026

Segundo o texto, 41.187 oportunidades destinam-se à criação de cargos, enquanto 47.871 estão voltadas ao provimento, ou seja, concursos já realizados ou que serão realizados para substituir vagas existentes. A maior parte dessas vagas está no Poder Executivo, com 81,4 mil, seguida pelo Judiciário (6,1 mil), Defensoria Pública da União (810), Ministério Público da União (357) e Legislativo (296).

Educação concentra a maior fatia

No âmbito do Executivo, a maior parcela está na rede federal de ensino. Estão previstas 22,5 mil vagas para professores e técnicos administrativos em educação, além de até 29,8 mil novos cargos condicionados à aprovação de lei específica. Recursos também estão reservados para as Forças Armadas e forças de segurança do Distrito Federal.

Provisões e impacto financeiro

Apesar do volume total, apenas 11.382 vagas têm potencial de provimento imediato em 2026, incluindo as 3.652 do Concurso Nacional Unificado (CNU), cuja segunda edição ocorrerá neste ano. A nomeação dessas vagas deve gerar um impacto financeiro estimado em R$ 1,5 bilhão.

De acordo com o governo, as despesas com pessoal no Executivo deverão subir de R$ 315 bilhões em 2025 para R$ 350,4 bilhões em 2026, representando um aumento de 11,2%. Além dos recursos destinados a concursos, há previsão de R$ 1,8 bilhão para fortalecer o quadro de professores e técnicos nas universidades e institutos federais.

Perspectivas e tramitação do orçamento

O PLOA 2026 será analisado pelo Congresso Nacional, que precisa aprová-lo até 22 de dezembro. No entanto, a inclusão dessas vagas no orçamento não garante automaticamente a realização dos concursos, já que cada nomeação depende de autorização do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e da disponibilidade de recursos específicos.

Para mais detalhes, acesse a matéria completa.

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