O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou crescimento de 0,4% no segundo trimestre de 2025, conforme divulgou nesta terça-feira (2) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa uma desaceleração em relação ao primeiro trimestre, quando o aumento foi de 1,4%. O setor de Serviços foi o principal responsáveis por esse crescimento, avançando 0,6%, seguido pela Indústria, com alta de 0,5%, e pela Agropecuária, que teve leve retração.
Setor de Serviços mantém crescimento de 0,6%
O setor de Serviços, que engloba atividades como comércio, transporte e comunicações, foi o grande destaque do trimestre, contribuindo com 0,6 pontos percentuais para o crescimento regional. Dentro deste setor, atividades financeiras, seguros, informação e comunicação apresentaram os maiores avanços, com crescimentos de 2,1% e 1,2%, respectivamente. Já o comércio se manteve estável, com variação de 0,0%, enquanto administração pública, saúde, educação e seguridade social sofreram retração de 0,4%.
Indústria e demandas assistem ao desempenho econômico
A indústria cresceu 0,5%, impulsionada principalmente pelas atividades extrativas, que avançaram 5,4%. No entanto, setores como eletricidade e gás, água, esgoto, resíduos e construção registraram queda, com retrações de -2,7%, -0,5% e -0,2%, respectivamente. No âmbito da demanda, o consumo das famílias aumentou 0,5%, enquanto o consumo do governo recuou 0,6% e a formação de capital fixo teve queda de 2,2%. No comércio exterior, as exportações subiram 0,7%, enquanto as importações caíram 2,9%, reforçando a melhora do saldo externo.
Perspectivas para a economia brasileira
Especialistas apontam que a desaceleração de 0,4% no PIB reforça a necessidade de políticas de estímulo ao crescimento sustentável. O aumento no setor de Serviços deve manter sua relevância na composição do PIB ao longo do restante do ano, assim como a recuperação de setores industriais com potencial de impulsionar a economia brasileira.
A expectativa é de que a continuidade das reformas e investimentos no setor externo possam contribuir para uma retomada mais robusta no próximo semestre.
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