Brasil, 2 de setembro de 2025
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Perda de contrato e o impacto do isolamento global para uma voz americana

Um voice-over actor relata como a política internacional e o isolamento afetam sua carreira e seu país, refletindo sobre o significado de resistência.

Na última semana, recebi um e-mail que mudou minha trajetória profissional e me fez questionar o futuro do cidadão comum em meio ao isolamento crescente. A mensagem dizia que a minha agência iria concluir o contrato atual, mas não continuaria fazendo negócios com americanos, incluindo indivíduos como eu, por causa de tensões políticas entre nossos países.

O peso da política na carreira de um artista independente

Sou um ator de voice-over, responsável por fornecer a voz confiável e inteligente que acompanha anúncios, vídeosEducativos ou webinars. Meu trabalho depende da confiança que as pessoas têm na “voz americana”, um símbolo de segurança e credibilidade.

No entanto, essa confiança foi abalada. Uma organização internacional, que interage com diversos países, decidiu excluir qualquer relação financeira com americanos, por causa de um clima de hostilidade criado por políticas e discursos recentes. Não se trata de uma questão de retaliação direta de um país específico, mas de um reflexo da crescente rejeição às nossas ações globais.

A alienação do resto do mundo e suas consequências

Para muitos, parece que a postura global contra os Estados Unidos se intensificou, mesmo entre antigos aliados. Canadians, de forma patriótica, optaram por cortar laços econômicos com cidadãos americanos — uma decisão que, embora compreensível, dói para quem depende desse mercado para sobreviver.

O medo de perder oportunidades é real. Apesar de allvação por parte de colegas e amigos canadenses, essa ruptura representa uma perda concreta na minha renda e, mais importante, na minha identidade profissional.

Resistência ou adaptação?

Não quero recorrer à desesperança, mas é difícil não sentir-se vítima de um contexto de acusações e isolamento global. Os Estados Unidos, independentemente do alinhamento político, carregam o peso de serem vistos como os “vilões” de uma narrativa que se amplia internacionalmente.

Com as portas se fechando, muitos de nós, criativos ou não, refletimos sobre nossas próximas ações — será que devemos mudar de sotaque, buscar refúgio em outra cultura, ou simplesmente aceitar que a nossa influência está desaparecendo?

O que o futuro reserva para os profissionais americanos?

Enquanto essas perguntas permanecem sem resposta definitiva, uma coisa é clara: o espírito de resistência está sendo desafiado. Manter a voz ativa, escrever e expressar-se talvez seja a única maneira de continuar lidando com a perda e o sentimento de isolamento.

Joe Guay, ativista e criador de conteúdo, expressa com pesar e determinação o sentimento de estar em mourning por tudo que representou o sonho americano e sua própria carreira. Sua experiência reflete uma realidade que talvez muitos americanos estejam começando a vivenciar — uma dúvida sobre o valor e o peso de sua cidadania em um mundo que rejeita a sua origem.

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