A secretária-geral da Presidência na Argentina, Karina Milei, braço direito do irmão do presidente Javier Milei, foi alvo de denúncia por suposta cobrança de propinas. Segundo Diego Spagnuolo, ex-chefe da Agência Nacional para a Defesa da Pessoa com Deficiência (Andis), ela e o subsecretário de gestão institucional, Eduardo ‘Lule’ Menem, estariam envolvidos em esquema de corrupção para facilitar a compra de medicamentos da rede pública, mediante propina de indústrias farmacêuticas.
Suspeitas de corrupção na gestão Milei
Spagnuolo afirmou que a denúncia foi feita após sua demissão da agência, ocorrida um dia após a revelação das supostas práticas ilegais. Segundo ele, as cobranças de propina tinham como objetivo influenciar o processo de aquisição de medicamentos públicos, o que prejudicaria a transparência e a moralidade do sistema de saúde argentino.
Até o momento, o governo não se pronunciou oficialmente sobre as acusações, que ainda serão investigadas pelas autoridades competentes.
Implicações políticas e ambientais
As denúncias reforçam a crescente tensão política na Argentina, especialmente no contexto de intervenção no câmbio do país, diante da queda do peso e da instabilidade econômica, conforme divulgado pelo G1. A crise econômica, aliada às denúncias de corrupção, pode impactar ainda mais a popularidade do governo Milei.
Repercussões e próximos passos
Especialistas alertam que o caso pode afetar a credibilidade do governo nacional, além de abrir espaço para fiscalizações mais rígidas no setor público. A Justiça argentina anunciou que irá apurar as acusações e colher provas para esclarecer as suspeitas de corrupção envolvendo membros do alto escalão.
A sociedade argentina aguarda por desdobramentos, enquanto as investigações continuam em andamento para esclarecer os fatos e responsabilizar eventuais envolvidos.