Brasil, 3 de setembro de 2025
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Karina Milei, secretária-geral na Argentina, é acusada de cobrar propina de indústrias farmacêuticas

Denúncia de ex-chefe da agência de deficiência envolve braço direito do irmão de Milei e funcionário do governo argentino

A secretária-geral da Presidência na Argentina, Karina Milei, braço direito do irmão do presidente Javier Milei, foi alvo de denúncia por suposta cobrança de propinas. Segundo Diego Spagnuolo, ex-chefe da Agência Nacional para a Defesa da Pessoa com Deficiência (Andis), ela e o subsecretário de gestão institucional, Eduardo ‘Lule’ Menem, estariam envolvidos em esquema de corrupção para facilitar a compra de medicamentos da rede pública, mediante propina de indústrias farmacêuticas.

Suspeitas de corrupção na gestão Milei

Spagnuolo afirmou que a denúncia foi feita após sua demissão da agência, ocorrida um dia após a revelação das supostas práticas ilegais. Segundo ele, as cobranças de propina tinham como objetivo influenciar o processo de aquisição de medicamentos públicos, o que prejudicaria a transparência e a moralidade do sistema de saúde argentino.

Até o momento, o governo não se pronunciou oficialmente sobre as acusações, que ainda serão investigadas pelas autoridades competentes.

Implicações políticas e ambientais

As denúncias reforçam a crescente tensão política na Argentina, especialmente no contexto de intervenção no câmbio do país, diante da queda do peso e da instabilidade econômica, conforme divulgado pelo G1. A crise econômica, aliada às denúncias de corrupção, pode impactar ainda mais a popularidade do governo Milei.

Repercussões e próximos passos

Especialistas alertam que o caso pode afetar a credibilidade do governo nacional, além de abrir espaço para fiscalizações mais rígidas no setor público. A Justiça argentina anunciou que irá apurar as acusações e colher provas para esclarecer as suspeitas de corrupção envolvendo membros do alto escalão.

A sociedade argentina aguarda por desdobramentos, enquanto as investigações continuam em andamento para esclarecer os fatos e responsabilizar eventuais envolvidos.

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