A gigante tecnológica Google anunciou nesta semana o lançamento do Gemini 2.5 Flash Image, uma inteligência artificial que promete transformar a edição de imagens ao oferecer resultados altamente realistas. A ferramenta estreou em uma arena virtual, onde modelos de IA são colocados para “duelar” por avaliações dos usuários, chamando atenção por sua performance na modificação de fotos.
Como funciona a nova IA do Google na edição de imagens
O sistema, apelidado de “Nano-Banana” pelos internautas devido ao seu desempenho surpreendente, permite ao usuário editar imagens de forma detalhada, como trocar cenários, remover objetos, ajustar iluminação, alterar roupas e até incluir personagens famosos, tudo com aspecto natural. Para acessar, basta fazer login na conta Google, enviar a foto, e digitar comandos (prompts) específicos para realizar as mudanças desejadas.
Segundo o CEO da Alphabet, Sundar Pichai, a tecnologia foi desenvolvida para superar limitações comuns em sistemas anteriores, que alucinavam ou apresentavam resultados artificiais ao editar fotos realistas. Com o Gemini 2.5, o Google avança em tarefas similares às funcionalidades do Photoshop, mas com o diferencial de utilizar IA avançada para mudanças rápidas e precisas.
Testes reais e resultados impressionantes
Em testes internos, o Nano-Banana mostrou-se capaz de remover pessoas, inserir personagens com detalhes minuciosos, alterar fundos de cenas inteiras, além de manter aspectos realistas mesmo em pedidos “absurdos”, como colocar um personagem de Hollywood em uma festa na praia. Os resultados foram obtidos em poucos minutos, com alta fidelidade às referências fornecidas.
Para assegurar a confiabilidade na edição, comandos detalhados e imagens de referência ajudam a obter melhores resultados, como na substituição da roupa de uma pessoa ou na troca do cenário de uma fotografia de casamento para o tapete vermelho de Cannes. Ferramentas como esse sistema também permitem mudanças sutis, como trocar cores, eliminar acessórios ou ajustar expressões faciais.
Comparativo com outras plataformas de IA
Ao testar o Gemini ao lado do ChatGPT, ficou evidente que a IA do Google mantém aspectos mais realistas mesmo em tarefas complexas. Enquanto o ChatGPT realiza alterações drásticas em fotografias ao simplesmente pedir por restaurações ou ajustes, o novo sistema do Google consegue modificar detalhes com maior naturalidade, sem perder a naturalidade da imagem original.
Potencial e riscos da edição com IA
Além de restaurar imagens antigas — como uma foto histórica de um jogador de futebol de 1920 — o Gemini também apresenta funcionalidades para criar cenários fictícios, modificar estilos visuais e planejar mudanças em retratos pessoais. Essas possibilidades abrem caminho para uso em marketing, publicidade, design de ambientes e planejamento de looks, mas também trazem preocupações sobre o aumento de deepfakes e desinformação.
O sistema ainda apresenta ressalvas. O uso de versões gratuitas pode expor as imagens e prompts ao treinamento da IA pelo Google. Para garantir confidencialidade, é recomendado optar por planos pagos ou ativar o modo anônimo, que impede o armazenamento e uso das interações.
Perspectivas e cuidados no uso de IA para edição
Especialistas alertam que, embora as aplicações sejam promissoras, o avanço da IA na edição de imagens aumenta os riscos de manipulação excessiva, criação de falsas notícias e uso indevido de obras protegidas por direitos autorais em treinamentos de sistemas. Ainda há uma disputa judicial sobre obras utilizadas sem licença nesses processos.
Para os interessados em experimentar a ferramenta, o procedimento é simples: acessar o site ou aplicativo do Gemini, fazer login na conta Google, enviar as imagens e digitar comandos específicos. O sistema aceita solicitações variadas, desde mudanças sutis em retratos até trocas radicais de ambientação.
Para mais detalhes e resultados de testes, acesse o artigo completo.
