Brasil, 2 de setembro de 2025
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Creatina pode manter o cérebro afiado?

Estudos indicam que a creatina, suplemento conhecido por beneficiar músculos, também pode potencializar a cognição e proteger o cérebro.

A pesquisa recente sugere que a creatina, tradicionalmente utilizada para melhorar o desempenho físico, também pode oferecer benefícios para a saúde cerebral. Com o cérebro consumindo cerca de 20% da energia do organismo em estado de repouso, entender como esse suplemento influencia a cognição é uma prioridade para os cientistas.

Como a creatina atua no cérebro e nos limites da cognição

De acordo com especialistas, a creatina é uma molécula que ajuda a manter o fluxo de energia no organismo, especialmente por meio do auxílio na reposição de ATP — a principal fonte de energia celular. Quando as células cerebrais utilizam ATP, a creatina fornece fosfatos que restauram essa energia instantaneamente, especialmente em momentos de alta demanda, como tarefas cognitivas complexas ou após uma lesão.

“Há fundamentos científicos que indicam que a creatina pode beneficiar o funcionamento cerebral, mas esses efeitos precisam ser confirmados por estudos específicos”, explica Matthew Taylor, professor de dietética na Universidade do Kansas.

Potenciais benefícios e riscos do uso de creatina para o cérebro

Com o envelhecimento, a eficiência do uso de creatina pelo cérebro diminui, o que pode contribuir para o declínio cognitivo, problemas mitocondriais e maior vulnerabilidade ao estresse oxidativo. A suplementação poderia, teoricamente, ajudar a sustentar a função cerebral, protegendo contra esses efeitos adversos.

Entretanto, é importante considerar que ainda há dúvidas sobre a eficácia do uso de creatina como um reforço cognitivo. Pesquisas estão em andamento para determinar se ela realmente melhora a memória, a atenção ou a resistência mental a longo prazo.

Perspectivas futuras no uso de creatina na saúde cerebral

Se comprovado, o uso de creatina como suplemento para o cérebro poderia abrir novas fronteiras na medicina preventivamente, ajudando idosos e profissionais que enfrentam altas demandas cognitivas. Como medida de precaução, os especialistas recomendam cautela e mais estudos antes de incorporá-la rotineiramente na alimentação.

Segundo a revista TIME, a investigação sobre os efeitos da creatina no cérebro ainda está em fase inicial, mas promete potencializar o combate ao declínio cognitivo e melhorar a resiliência cerebral.

Enquanto isso, manter uma alimentação equilibrada, exercício físico regular e estímulos mentais continuam sendo as estratégias mais recomendadas para preservar a saúde cerebral.

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