Brasil, 2 de setembro de 2025
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Bolsonaro não comparece ao STF por questões de saúde

O ex-presidente Jair Bolsonaro decidiu não comparecer ao STF devido a problemas de saúde, que incluem crises de soluços e vômitos.

A decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de não estar presente presencialmente no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, 2 de setembro, foi motivada por recomendações médicas. De acordo com aliados, o ex-presidente tem enfrentado uma piora significativa em um quadro de soluços intermitentes, resultado de problemas de saúde que se agravam desde o atentado que sofreu em 2018. Os sintomas se tornaram mais severos, provocando irritação no esôfago, vômitos frequentes e rouquidão.

Problemas de saúde que afetam a voz de Bolsonaro

Relatos de pessoas próximas a Bolsonaro indicam que o ex-presidente “soluça muito”, com episódios que, em determinados momentos, se transformam em crises de náusea e vômito. Esses problemas têm impactado diretamente sua garganta. Um interlocutor próximo afirmou: “Ele disse que isso machucou a voz, que não está boa”. A fragilidade física foi considerada por médicos que o acompanham como um fator de risco significativo no caso de uma longa sessão no plenário do STF.

Decisão de se afastar para evitar desgaste político

Além do quadro de saúde delicado, assessores de Bolsonaro destacaram que sua presença no tribunal poderia resultar em desgaste político. A imagem de fragilidade poderia contrabalançar a estratégia do ex-presidente, que busca se posicionar como uma vítima de perseguição política. Sendo assim, foi decidido que Bolsonaro acompanharia as discussões da sessão em sua residência em Brasília, cercado por familiares.

Histórico de complicações desde o atentado

O problema de saúde do ex-presidente não é novidade. Desde o ataque em Juiz de Fora, que ocorreu há sete anos, Bolsonaro convive com complicações digestivas recorrentes, que já resultaram em internações e cirurgias. Nos últimos meses, os episódios de soluços intensificaram-se, levando-o a reduzir sua agenda pública e a evitar conversas longas. A diminuição de sua qualidade vocal tem sido notada e comentada por aqueles que o visitaram enquanto estava em prisão domiciliar.

Acompanhamento em casa

Nesta terça-feira, Bolsonaro assiste à sessão a partir de sua casa, no condomínio em Brasília, na companhia de seus três filhos. Apenas Eduardo, que se encontra nos Estados Unidos, e Flávio, que está no Congresso, não devem estar presentes. A expectativa é de que ele possa se manter informado em tempo real sobre cada voto dos ministros a partir de sua casa.

Defesa do ex-presidente no STF

Enquanto isso, no STF, a defesa de Bolsonaro deve reforçar a tese de que não houve tentativa de golpe por parte do ex-presidente. A situação política ao redor do julgamento permanece tensa, com muitos se perguntando como a questão de saúde de Bolsonaro pode impactar sua imagem pública e sua posição política.

A presença do ex-presidente em eventos políticos tem sido um assunto delicado, principalmente em um momento em que a política brasileira está em turbulência e sua imagem é cuidadosamente calculada para maximizar o apoio público. Com os recentes problemas de saúde, a estratégia de Bolsonaro deverá ser reavaliada, levando em conta tanto suas limitações físicas quanto a percepção do público.

O desenrolar da situação levará a novas questões e possíveis mudanças na abordagem de Bolsonaro à atividade política nos próximos meses. A saúde do ex-presidente não apenas afeta sua capacidade de comparecer a eventos, mas também influencia como ele será recebido e tratado dentro do contexto político atual.

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