Brasil, 3 de setembro de 2025
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Apoiadores fazem vigília em apoio a Bolsonaro durante julgamento

A vigília em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro acontece enquanto sua trama golpista é analisada pelo STF.

No dia 2 de setembro de 2023, após o início do julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga a suposta trama golpista atribuída ao ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete réus, seus apoiadores realizaram uma vigília em frente ao condomínio em que ele cumpre prisão domiciliar. A mobilização, que atraiu a presença de deputados federais e outros simpatizantes, evidencia a divisão política e as tensões que cercam o ex-mandatário.

A vigília e a presença de políticos

Os manifestantes chegaram ao local por volta das 20h e se concentraram em apoiar Bolsonaro, mostrando sua lealdade durante este momento dificultoso. Entre os participantes estavam os deputados Zé Trovão (PL-SC), Gustavo Gayer (PL-GO), André Fernandes (PL-CE) e Gilvan da Federal (PL-SC), que se juntaram à mobilização. Os apoiadores também marcaram presença um dia antes, na companhia dos filhos do ex-presidente, Carlos e Jair Renan Bolsonaro, que visitaram seu pai durante a vigília.

Contexto do julgamento no STF

O julgamento, que começou na segunda-feira (2/9), é resultado de uma investigação da Procuradoria-Geral da República (PGR) que denuncia Bolsonaro e seus aliados por serem parte do chamado “núcleo crucial” da trama golpista. Este grupo é acusado de tentar anular as eleições de 2022. O presidente da Primeira Turma, o ministro Cristiano Zanin, iniciou a sessão, na qual o relator Alexandre de Moraes apresentou o relatório da ação penal. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu a condenação não apenas de Bolsonaro, mas também dos demais réus envolvidos.

As defesas e a continuidade do julgamento

Logo após a apresentação da acusação, os advogados de Mauro Cid, Alexandre Ramagem e Anderson Torres apresentaram suas defesas. A previsão é que a continuidade do julgamento se estenda por toda a semana, com as sustentações orais das defesas sendo o foco principal neste período. O destaque da próxima sessão, que acontece no dia 3 de setembro, será a sustentação da defesa do general Augusto Heleno. A expectativa também está voltada para a defesa de Jair Bolsonaro, que é considerada crucial, já que ele é apontado pela PGR como o líder da suposta trama golpista.

Datas e horários do julgamento

  • 2 de setembro (terça) – das 9h às 12h e das 14h às 19h.
  • 3 de setembro (quarta) – das 9h às 12h.
  • 9 de setembro (terça) – das 9h às 12h e das 14h às 19h.
  • 10 de setembro (quarta) – das 9h às 12h.
  • 12 de setembro (sexta) – das 9h às 12h e das 14h às 19h.

A primeira semana de julgamentos será em grande parte dedicada às sustentações orais das defesas, e a expressão dos advogados de Bolsonaro, que terão até uma hora para defender seu cliente, será um momento crítico. O ministro Alexandre de Moraes apresentará o seu voto na segunda semana do julgamento, iniciando o dia 9 de setembro.

Expectativas e repercussões

As manifestações e a vigília em apoio a Bolsonaro destacam a polarização política que continua a afetar o Brasil. Com o julgamento em andamento, as reações nas redes sociais e os desdobramentos na opinião pública podem influenciar ainda mais o clima político. A mobilização dos apoiadores serve como um lembrete dos desafios contínuos enfrentados pela democracia brasileira, além de ilustrar a complexidade das relações entre eleitores e líderes políticos em tempos de crise.

Nos próximos dias, observar o desenrolar deste caso e a resposta tanto da defesa quanto da acusação será crucial para compreender os possíveis efeitos sobre o cenário político do país, incluindo o legado de Bolsonaro e a posição de seus apoiadores no futuro.

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