Brasil, 4 de setembro de 2025
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Alerj aprova lei que proíbe cancelamento de planos de saúde para idosos

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou projeto que protege idosos e doentes de cancelamentos de planos de saúde.

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) tomou uma importante decisão na última terça-feira (2) ao aprovar, em segunda discussão, um projeto de lei que estabelece a proibição do cancelamento unilateral de planos de saúde por parte das operadoras, especialmente em relação a grupos vulneráveis. Essa nova legislação visa proteger idosos, pessoas com deficiência, pacientes com câncer e portadores de doenças raras, garantindo que esses indivíduos não sejam deixados à mercê de cancelamentos que podem comprometer sua saúde e bem-estar.

Entenda o projeto de lei

O projeto de lei aprovado na Alerj representa um avanço significativo na proteção dos direitos dos consumidores, especialmente daqueles que já enfrentam desafios significativos em suas vidas devido a questões de saúde. Os cancelamentos unilaterais de contratos de planos de saúde têm sido uma prática que gerava preocupações legítimas entre os beneficiários, pois interromper o acesso a tratamentos e cuidados médicos essenciais pode ter consequências devastadoras.

Vulnerabilidade dos grupos atendidos

Os grupos atendidos por esta legislação são particularmente vulneráveis. Idosos frequentemente enfrentam múltiplos problemas de saúde e dependem de cuidados contínuos. Pessoas com deficiência, por sua vez, frequentemente necessitam de tratamentos específicos e suporte médico regular. Da mesma forma, pacientes com câncer e portadores de doenças raras exigem acompanhamento constante e acesso a terapias que podem ser custosas e complexas.

A medida da Alerj não apenas reforça os direitos desses cidadãos, mas também busca garantir que as operadoras de planos de saúde tenham responsabilidades claras na manutenção dos contratos para os grupos mais necessitados. O texto que foi aprovado ainda determina que o cancelamento só pode ocorrer em circunstâncias específicas, como fraude ou falta de pagamento, mas com notificação e justificativa adequada.

Reações e apoio à nova legislação

A aprovação do projeto de lei foi recebida com entusiasmo por diversas organizações de defesa dos direitos dos consumidores e entidades que representam pacientes. A gerente de uma associação de pacientes com câncer no Rio de Janeiro, Maria Souza, declarou: “Este é um passo fundamental para assegurar que aqueles que mais necessitam de cuidados de saúde não sejam prejudicados por decisões arbitrárias das operadoras”.

Ela acrescentou que muitos pacientes já atravessam dificuldades significativas para obter tratamentos que salvam vidas e que a possibilidade de cancelamento de seus planos de saúde sem aviso prévio ou justificativa sólida apenas agrava a situação. A nova lei, segundo ela, é um alívio e espera que outras Assembleias Legislativas do Brasil possam seguir o exemplo dado por Rio de Janeiro.

Próximos passos e expectativas

Com a aprovação deste projeto, a expectativa é que ele seja sancionado pelo governador do estado, o que tornará a legislação oficial e em vigor. Contudo, o acompanhamento da implementação da lei será crucial. Especialistas em direito do consumidor alertam que, para que a lei tenha eficácia real, será necessário monitorar não apenas a sua execução, mas também a resposta das operadoras de planos de saúde a essa nova normativa.

Além disso, será importante que os beneficiários tenham acesso à informação sobre seus direitos e sobre como proceder em caso de descumprimento da nova lei. Campanhas de conscientização e educação serão fundamentais para garantir que aqueles que precisam sejam efetivamente informados sobre as proteções que agora possuem.

Conclusão

A aprovação da lei que proíbe o cancelamento unilateral de planos de saúde por parte das operadoras é um avanço significativo na proteção dos mais vulneráveis na sociedade. Ao resguardar o acesso contínuo a cuidados médicos essenciais, a Alerj dá um passo importante em direção à justiça social e ao direito à saúde. É uma importante vitória para a cidadania e para a valorização da vida em todos os seus momentos.

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