Brasil, 2 de setembro de 2025
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Trump insiste que não é ditador, mas faz comparação assustadora

Após repetir que sabe como 'parar a criminalidade', ex-presidente sugere, sem provas, que outros prefeririam ter um ditador.

Nesta segunda-feira, Donald Trump voltou a usar linguagem que muitos consideram preocupante ao se referir à sua postura e às críticas que recebe. Em declarações no Escritório Oval, após criticar a reação ao seu aviso de usar tropas em cidades americanas, Trump afirmou em um vídeo viral que “muito falam que ele é um ditador”, e sugeriu que “muita gente poderia até preferir um ditador”.

Trump faz comparação ao se defender de acusações de ditador

O ex-presidente comentou, sem apresentar evidências, que o governador de Maryland, Wes Moore, teria lhe dito que fazia um “Ótimo trabalho”, mas posteriormente teria chamado Trump de ditador. Trump afirmou: “Então, a linha é que eu sou um ditador, mas eu paro o crime. Talvez isso não seja tão ruim.” Ele reforçou, mais uma vez, que “não é um ditador, sou uma pessoa de bom senso e inteligente”.

Reforço às declarações e fortalecimento do discurso autoritário

No dia seguinte, em uma reunião com jornalistas, Trump voltou a defender a ideia de que, ao combater o crime, está, na verdade, exercendo um tipo de liderança semelhante à de um ditador. Ele afirmou: “Muita gente diz que, se for assim, eu preferiria ter um ditador”. Apesar de negar ser ditador, sua retórica sugere que ele enxerga o poder autoritário como uma solução para a violência.

Reações e críticas internacionais

Especialistas e críticos apontam que esse tipo de discurso aumenta o risco de uma pregação de autoritarismo, colocando em xeque conceitos democráticos. Segundo a BBC, as declarações de Trump representam uma tentativa de normalizar ideias antidemocráticas.

Implicações para o cenário político americano

O discurso de Trump ocorre em um momento de forte polarização nos Estados Unidos, e sua postura de minimizar a democracia em favor de resoluções autoritárias preocupa analistas. “É uma tentativa clara de deslegitimar o sistema democrático, promovendo uma narrativa de que métodos autoritários seriam mais eficazes”, avalia a analista política Ana Clara Santos.

O fato é que as declarações de Trump continuam a gerar debates acalorados tanto dentro quanto fora do país, questionando o limite entre discurso político e ameaças à ordem constitucional.

Perspectivas futuras

Especialistas alertam que, se as declarações de Trump continuarem nesse ritmo, podem afetar a estabilidade do processo democrático e abrir espaço para a aumento de discursos autoritários em futuras campanhas eleitorais. A sociedade americana, por sua vez, acompanha com preocupação esses desenvolvimentos.

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