Brasil, 2 de setembro de 2025
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Trump enfrenta repercussão negativa por plano de imigração de estudantes chineses

Supporters de Trump, incluindo figuras como Marjorie Taylor Greene, criticaram sua decisão de permitir entrada de 600 mil estudantes chineses nos EUA

O presidente Donald Trump anunciou na última semana a sua intenção de permitir a entrada de 600 mil estudantes chineses nos Estados Unidos, gerando forte reação contrária de seus apoiadores e figuras do movimento MAGA. A medida contrasta com suas ações anteriores de restrição e tarifas elevadas contra Pequim, num momento de intensas negociações comerciais entre os países.

Reações do movimento MAGA à decisão de Trump

Supporters de Trump, como a deputada Marjorie Taylor Greene, criticaram duramente a medida, alegando que ela abandona a política de “America First”. Greene afirmou no Twitter: “Por que estamos permitindo 600 mil estudantes da China, que podem ser leais ao Partido Comunista, ocuparem oportunidades nos nossos universidades?”

Outro apoiador, Laura Loomer, chegou a usar o Twitter para classificar os estudantes chineses como “espionagem comunista” e associá-los à origem do coronavírus, alimentando discurso anti-asiático e de xenofobia. Loomer escreveu: “Ninguém quer mais 600 mil estudantes chineses, que na verdade são espias comunistas, nos EUA.”

Contradições na política de Trump e o impacto econômico

Supostos benefícios econômicos defendidos por apoiadores

Na sua coletiva na Casa Branca, Trump explicou que a decisão visa manter os estudantes de elite chineses nos EUA, argumentando que, sem eles, as melhores universidades poderiam sofrer perdas. Ele afirmou: “Se não permitirmos esses estudantes, nossos maiores centros acadêmicos vão ficar vazios, e as instituições mais fracas acabarão fechando.”

O secretário de Comércio, Howard Lutnick, defendeu a medida numa entrevista, dizendo que ela reflete uma lógica econômica “clássica Donald Trump”, ao sugerir que a presença de estudantes de elite é fundamental para a manutenção da competitividade das universidades Americanas.

Repercussão pública e expectativas futuras

De acordo com analistas e opositores, a decisão de Trump de abrir as portas para chineses contraria sua narrativa de combate ao comércio desleal de Pequim, que inclui tarifas elevadas e restrições a estudantes ligados ao regime. A resistência de apoiadores mais radicais revela a divisão interna no movimento MAGA, onde alguns veem a medida como uma traição aos princípios de defesa nacional.

A Casa Branca ainda não se pronunciou oficialmente sobre as críticas, mas a controvérsia evidencia o embate entre interesses econômicos e a retórica protecionista que marcou sua gestão. O impacto dessa política poderá moldar as próximas negociações entre EUA e China, enquanto o debate sobre imigração e segurança permanece em evidência na política americana.

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