Manifestantes de várias partes dos Estados Unidos realizaram protestos neste Dia do Trabalho (1º de setembro), denunciando ações do governo Trump, incluindo o suposto controle federal de cidades e a influência dos bilionários na política.
Protestos contra o controle federal e os bilionários
As manifestações, sob o movimento “Workers Over Billionaires”, ocorreram em pelo menos 865 eventos, desde Washington D.C. até Guam, envolvendo dezenas de milhares de participantes. Os atos visam combater o que os organizadores classificam como uma tentativa de tomada antidemocrática por parte da gestão Trump, que, segundo eles, favorece os interesses plutocráticos.
Movimentos e parcerias em prol dos trabalhadores
A iniciativa é liderada pela May Day Strong, que define os participantes como “pessoas trabalhadoras levantando-se para impedir a tomada dos poderosos, não apenas na eleição ou na justiça, mas construindo um movimento mais forte”. Ela contou com o apoio do grupo Grassroots Movement 50501, com a meta de realizar “50 protestos em 50 estados em um único dia”.
Resposta da Casa Branca e críticas ao controle em Washington
Em resposta às manifestações, a Casa Branca defendeu a administração Trump. A porta-voz Taylor Rogers afirmou que “nunca houve alguém que fizesse mais pelos trabalhadores do que o presidente”.
Desde o início de agosto, Trump vem recebendo críticas por usar a Guarda Nacional para patrulhar Washington D.C., alegando que a cidade enfrenta “crime, violência e caos”. Autoridades locais contestam essa narrativa, levando a uma ação judicial contra a medida.
Contexto e impacto dos protestos
As mobilizações de hoje representam um momento de forte mobilização social contra o governo Trump, com foco na defesa dos direitos dos trabalhadores e na resistência às políticas de concentração de poder nas mãos de bilionários e do governo federal.
Especialistas afirmam que a escalada das manifestações pode intensificar o debate sobre a concentração de renda e o papel da administração Trump na polarização americana.