Após o anúncio do noivado de Taylor Swift e Travis Kelce, na terça-feira passada, uma personalidade pró-Donald Trump, Charlie Kirk, fez comentários controversos e considerados sexistas. Kirk afirmou que Swift precisava “ter mais filhos do que casas” para evitar se envolver em “nonsense” liberal, incluindo o apoio a Joe Biden.
Comentários de Charlie Kirk e suas ideias retrógradas
Charlie Kirk comentou em suas redes sociais que, para que Swift construísse um “laço feliz” no casamento, ela deveria priorizar ter mais filhos. Segundo ele, isso ajudaria a “parar” a cantora de apoiar causas consideradas liberais. Kirk também disse que ela deveria ter mais filhos do que casas, enfatizando uma visão tradicional e machista de gênero.
Esse tipo de comentário reforça a visão retrógrada que Kirk frequentemente defende. Em junho, o próprio autor afirmou que mulheres devem frequentar a faculdade não por obtenção de diplomas, mas para encontrar seus futuros maridos, reforçando uma pauta machista e discriminatória.
Outros comentários e repercussões
Além de Kirk, o comentarista conservador Scott Jennings, da CNN, também fez declarações controversas sobre o casamento de Swift e Kelce. Em uma transmissão, Jennings afirmou que “a maior contribuição que eles poderiam fazer para a civilização ocidental seria ter muitos filhos” e convencer seus seguidores a fazerem o mesmo.
Essas declarações geraram críticas por reforçarem visões sexistas e retrógradas, em um momento em que celebridades como Swift representam a luta pela igualdade de gênero e pelos direitos individuais. Especialistas e defensores dos direitos humanos apontam que esse tipo de discurso reforça estereótipos prejudiciais às mulheres e à liberdade de escolha.
Repúdio e reflexões sobre o tema
Especialistas em direitos humanos ressaltam a importância de combater discursos que promovem o machismo e a misoginia disfarçados de aconselhamento tradicional. A promoção de uma visão de casamento baseada em estereótipos prejudiciais limita a liberdade de mulheres e reforça papéis de gênero ultrapassados.
O episódio mostra como figuras públicas ainda alimentam discursos ultrapassados, criando uma narrativa que tenta desacreditar avanços em igualdade de direitos. A sociedade precisa estar atenta a esses discursos para promover debates mais conscientes e inclusivos.
Este conteúdo foi originalmente publicado na HuffPost, refletindo uma crescente preocupação com os discursos de ódio disfarçados de conservadorismo tradicional.