À medida que se aproxima a divulgação do PIB do segundo trimestre pelo IBGE, o mercado financeiro revisou suas projeções para a economia brasileira neste ano. A expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 2,18% para 2,19%, conforme o relatório de julho do Boletim Focus, que indicava um patamar de 2,23%. Para 2026 e 2027, as previsões também foram elevadas levemente, de 1,86% para 1,87% e de 1,87% para 1,89%, respectivamente.
Inflação em leve desaceleração e projeções para o futuro
As estimativas de inflação continuaram a mostrar sinais de desaceleração, com a expectativa para o IPCA (índice oficial de inflação) caindo de 4,86% para 4,85% na última semana — a décima quarta consecutiva de revisão em baixa. Segundo o indicador IPC-S, divulgado pelo FGV Ibre nesta segunda-feira, a alta de preços em 12 meses está em 3,76%. As previsões de inflação para 2026 e 2027 também foram ajustadas para baixo, para 4,31% e 3,94%, respectivamente.
Previsões do câmbio indicam estabilidade relativa
Os analistas ouvidos pelo Banco Central reduziram suas projeções para a cotação do dólar, que devem encerrar 2024 em R$ 5,56 — uma leve queda em relação ao prognóstico anterior de R$ 5,59. Para os anos seguintes, as previsões permanecem estáveis, com o dólar previsto em R$ 5,62 para 2026 e 2027. A revisão reflete a expectativa de maior estabilidade cambial nos próximos anos, mesmo diante de uma economia sujeito a variáveis externas e internas.
Perspectivas futuras e impacto na economia
Especialistas avaliam que as revisões nas projeções indicam uma expectativa de recuperação e controle mais eficaz da inflação, além de sinais de estabilidade cambial. Segundo analistas do mercado financeiro, as expectativas positivas podem estimular investimentos e dar sustentação ao crescimento econômico na segunda metade do ano.
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