Brasil, 1 de setembro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Homem condenado a 45 anos pela morte de PM inicia Operação Escudo

Erickson David da Silva, conhecido como 'Deivinho', foi condenado a 45 anos por assassinato do soldado da ROTA em Guarujá, SP.

Em um desdobramento impactante da luta contra o crime organizado na Baixada Santista, Erickson David da Silva, conhecido como ‘Deivinho’, foi condenado a 45 anos e 2 meses de prisão por sua participação na morte do soldado da ROTA, Patrick Reis. O crime, ocorrido em 27 de julho de 2023, levou o estado a implementar a Operação Escudo, uma ação policial que resultou na prisão de centenas de suspeitos e enfrentamentos fatais.

A condenação de Deivinho e os desdobramentos do caso

A condenação de Deivinho foi decidida por um tribunal de júri em Guarujá e envolveu várias acusações, incluindo homicídio, tentativas de homicídio contra outros policiais e associação ao tráfico de drogas. O juiz Edmilson Rosa dos Santos aumentou a pena devido aos antecedentes criminais do réu e às consequências do crime, que resultaram em um ferimento grave a outro policial.

O crime ocorreu durante um patrulhamento na comunidade da Vila Júlia, onde o soldado Patrick Reis foi baleado próximo ao tórax. Apesar dos esforços de resgate, seu estado se agravou e ele não resistiu aos ferimentos. Outro policial, que também foi atingido, teve a mão gravemente ferida, mas conseguiu se recuperar.

Os envolvidos e as consequências da ação policial

Deivinho foi denunciado pelo Ministério Público juntamente com outros dois homens: Kauã Jazon da Silva, seu irmão, e Marco de Assis Silva, conhecido como Mazaropi. Enquanto um deles foi absolvido, Kauã foi condenado por associação ao tráfico e teve sua pena convertida em prestação de serviços comunitários e pagamento de multa. O caso aponta a complexidade da criminalidade envolvida na região.

A Operação Escudo, que ocorreu como resposta imediata ao assassinato do policial, mobilizou diversas equipes das polícias Civil e Militar, abrangendo uma série de ações que culminaram na prisão de 958 pessoas ao longo de 40 dias. Essa operação visou desarticular redes de tráfico de drogas e trazer maior segurança às comunidades afetadas pela violência.

A situação da segurança pública na Baixada Santista

A condenação de Deivinho e os eventos que se seguiram à sua prisão ressaltam os desafios contínuos enfrentados pelas autoridades na Baixada Santista. A violência associada ao tráfico de drogas tem gerado preocupação constante entre os moradores. A resposta governamental à crescente criminalidade, através de operações como a Escudo, visa restaurar a ordem, mas também levanta questões sobre a relação entre a polícia e a comunidade.

Com a operação encerrada em 6 de setembro de 2023, as repercussões do caso e os resultados da ação continuam a ser discutidos na sociedade. O envolvimento de cidadãos e a necessidade de políticas públicas mais eficazes são temas que devem ser debatidos para garantir um ambiente mais seguro para todos, especialmente em áreas com alta criminalidade.

Perspectivas futuras

A condenação de Deivinho pode ser vista como um passo importante na busca por justiça e segurança, mas a batalha contra o crime organizado ainda está longe de ser vencida. A experiência obtida durante a Operação Escudo pode servir de base para futuras estratégias, mas requer também a colaboração da sociedade civil e a implementação de ações sociais que previnam a criminalidade.

Os próximos meses serão cruciais para avaliar os impactos de ações policiais e a eficácia de estratégias a longo prazo na Baixada Santista, um desafio que envolve não apenas a segurança, mas também a construção de uma comunidade coesa e resiliente.

O g1 não conseguiu localizar a defesa dos acusados até a última atualização. A conversa sobre segurança pública, na Baixada Santista, continua e a sociedade aguarda por mais respostas e ações eficazes.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes