Brasil, 1 de setembro de 2025
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Eduardo Bolsonaro questiona candidatura de Michelle nas eleições de 2026

Deputado critica chance de ex-primeira-dama ser candidata e fala sobre possíveis mudanças no PL.

No cenário político brasileiro, as eleições presidenciais de 2026 já começam a gerar discussões acaloradas. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) manifestou, nesta segunda-feira (1º/9), suas reservas a respeito da possível candidatura da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). Segundo ele, a esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro “nunca se abriu para o público politicamente” através de um mandato e, portanto, sua escolha como candidata pode não ser bem recebida no seio do partido.

A visão de Eduardo sobre o PL e a candidatura de Michelle

Em uma entrevista ao canal Claudio Dantas, Eduardo Bolsonaro revelou suas preocupações quanto à direção que o Partido Liberal (PL) está tomando. “O PL, ao que parece, quer direcionar uma candidatura para o Tarcísio [de Freitas] ou para alguma outra pessoa que não sejam os filhos do Bolsonaro. Na minha visão, isso é um atropelo da opinião pública”, declarou. Ele enfatizou que a falta de um histórico político sólido de Michelle poderia ser um impedimento para sua candidatura.

A situação se complica ainda mais com a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, que está mais próximo da esposa, o que, segundo informações da família, poderia impulsionar uma possível candidatura de Michelle à Presidência da República. Eduardo, por sua vez, revelou que existem indícios dentro do partido para que pesquisas eleitorais para o pleito de 2026 desconsiderem os nomes dele e do irmão, o senador Flávio Bolsonaro (PL).

Os perigos de ignorar o legado de Bolsonaro

“Querem tirar eu, querem tirar o Flávio. É o que eu falo, querem tirar qualquer pessoa que tenha uma identificação maior com esse discurso anti establishment”, explicou Eduardo, ressaltando que, na sua visão, o partido parece querer enterrar o movimento que foi criado por Jair Bolsonaro.

Eduardo manifestou sua crença de que possui um respaldo popular que o torna uma liderança capaz de suceder seu pai nas próximas eleições. “Pelo respaldo popular que eu tenho, eu acredito que sim. A minha ideia não é ser candidato no ano que vem, eu só o farei em caso de necessidade”, afirmou. Essa declaração revela uma intenção de se manter como uma opção no futuro, mas não necessariamente como uma prioridade imediata.

Possíveis mudanças no Partido Liberal

Sobre o futuro no PL, Eduardo Bolsonaro não descarta a possibilidade de uma mudança, apesar de afirmar que seu desejo é permanecer no partido. “O meu desejo não é sair do PL. O meu desejo é que o PL se consolide como um partido verdadeiramente conservador, de direita, e porque não dizer, bolsonarista, porque são as bandeiras levantadas pelo Jair Bolsonaro”, pontuou. No entanto, ele reconhece que a dinâmica política pode levar a mudanças inesperadas.

Recentemente, em outra entrevista ao Contexto Metrópoles, Eduardo já havia mencionado que sua família considera deixar o PL caso o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, entre na legenda. Tarcísio atualmente está no Republicanos, mas há negociações para sua migração ao PL, o que geraria um novo cenário dentro da sigla e afetaria a posição da família Bolsonaro.

O cenário político brasileiro é dinâmico e, à medida que as eleições de 2026 se aproximam, as estratégias e alianças políticas tendem a mudar. A postura de Eduardo Bolsonaro em relação à candidatura de Michelle e à direção do PL indicam que a família continua atenta às movimentações que podem impactar seu legado e sua influência no cenário político nacional.

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