Brasil, 2 de setembro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Dwayne Johnson revela a paixão por interpretar um lutador em ‘The Smashing Machine’

Novo filme de Benny Safdie com Dwayne Johnson retrata a jornada de Mark Kerr, mostrando o lado humano por trás do atleta de MMA e UFC

Em sua mais recente atuação, Dwayne Johnson mergulha na complexidade do espírito de um lutador na cinebiografia ‘The Smashing Machine’, de Benny Safdie. O filme, estreado no Festival de Veneza, narra a trajetória real do artista marcial misto Mark Kerr, desde sua ascensão à fama até suas lutas com o vício e a busca por reerguer-se na vida. Safdie dirige o filme com uma abordagem que evita clichês, confiando na interpretação de Johnson para conduzir o espectador por uma história de sucesso, queda e eventual recuperação.

A interpretação de Dwayne Johnson e a autenticidade do personagem Kerr

Johnson, conhecido por papéis que variam do herói ao anti-herói, encontra em Kerr um personagem multifacetado. Sua presença física impressionante, com músculos que lembram uma escultura clássica, se combina com um olhar suave e introspectivo, revelando a profundidade do lutador além da pele. Segundo críticos, Johnson consegue transmitir a dualidade de Kerr: um predador dentro do ringue e um homem afetado pelas dificuldades pessoais fora dele.

A história real por trás de ‘The Smashing Machine’

O filme mostra Kerr no auge em 1997, dominante no MMA, até seu declínio causado pelo vício em opioides. Safdie evita a dramatização exagerada, deixando a história fluir de forma natural e verossímil. A narrativa contempla a recuperação do atleta, que decide abandonar a dependência, embora sem mergulhar em uma espiral dramática de autodestruição. O foco no “agora o quê?” representa a essência do filme, refletindo uma busca contínua por significado após o sucesso e a queda.

Evolução dos personagens e o impacto do esporte na vida pessoal

O relacionamento de Kerr com Dawn, interpretada por Emily Blunt, revela as dificuldades de um casal em lidar com a rotina intensa e os efeitos do vício. As cenas de conflito, combinadas com momentos de ternura, dão uma dimensão humana aos protagonistas, mostrando que não há uma fórmula única para felicidade ou redenção. Além disso, a relação de Kerr com seu treinador e amigo, Mark Coleman, interpretado por Ryan Bader, evidencia os laços de lealdade e os sacrifícios no universo das lutas.

Aspectos técnicos e estéticos do filme

Benny Safdie e o diretor de fotografia Maceo Bishop criar uma atmosfera visual com estética meio desgastada, que remete aos anos 90, reforçando a brutalidade do esporte. A trilha sonora, incluindo a faixa “Don’t Be Cruel” de Billy Swann, contribui para a imersão emocional. A atuação de Johnson, combinada com cenas de luta intensas e realistas, auxiliada pelo design de som que muitas vezes é mais perturbador do que as imagens, faz de ‘The Smashing Machine’ uma obra impactante.

O impacto final e o legado de Kerr na luta e na vida

O filme sugere que Kerr, de alguma forma, encontrou paz após seus momentos mais difíceis, mesmo que o caminho tenha sido brutal. A performance de Johnson ajuda o público a compreender a complexidade de um atleta que é, ao mesmo tempo, um guerreiro e um ser humano em busca de esperança. ‘The Smashing Machine’ deixa uma reflexão sobre os limites do corpo, a força do espírito e o que realmente significa lutar.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes