A Delta Air Lines fechou um acordo de US$ 79 milhões (aproximadamente R$ 428,6 milhões) para resolver uma ação judicial coletivizada causada pelo despejo de combustível sobre escolas e bairros de Los Angeles em 14 de janeiro de 2020. O incidente aconteceu após uma falha em um Boeing 777-200, que precisou retornar ao aeroporto após decolar, e levou à liberação de cerca de 15 mil galões de combustível sobre áreas residenciais e educacionais.
Detalhes do incidente na Califórnia
De acordo com autoridades locais e relatos de professores, durante o despejo de combustível na Escola Primária Park Avenue, na cidade de Cudahy, o “precipitado como gotas de chuva” causou irritações na pele, olhos e pulmões de estudantes e funcionários. Cerca de 60 pessoas foram atendidas por bombeiros, embora ninguém tenha precisado ser hospitalizado.
Contexto da ação e resposta da Delta
Inicialmente, os professores da escola moveram uma ação judicial, que posteriormente se transformou em um processo coletivo com a participação de moradores. A Delta alegou que a liberação do combustível visava evitar danos maiores, pois a aeronave estava com excesso de peso no momento do pouso de emergência. Segundo a companhia, a decisão dos pilotos foi tomada para garantir a segurança do voo.
O acordo e os motivos da companhia
No entendimento firmado, a Delta não admitiu culpa, mas optou por pagar a indenização para evitar os custos e as distrações decorrentes de um litígio prolongado. A empresa destacou que a medida visa seguir com suas operações sem o impacto de processos judiciais contínuos, priorizando a continuidade do serviço.
Implicações e repercussões
O caso levanta questões sobre os procedimentos de emergência em aviações comerciais e o impacto ambiental de ações de despejo de combustíveis. Autoridades e especialistas apontam para a necessidade de maior fiscalização nas práticas de resposta a incidentes, especialmente quando envolvem áreas residenciais e escolares.
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