Brasil, 4 de setembro de 2025
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12 fatos sobre direitos femininos que parecem inventados, mas são reais

De avanços históricos a retrocessos, confira 12 fatos sobre os direitos das mulheres que ilustram até que ponto ainda há uma luta pela igualdade

Ao longo da história, os direitos das mulheres têm sido conquistados com muita luta e resistência. Apesar do progresso, muitas questões ainda permanecem pendentes, e algumas conquistas recentes parecem inacreditáveis, mas são verdadeiras. Aqui estão 12 fatos que revelam a dura realidade da luta feminista no mundo moderno.

1. A vice-presidência feminina já é uma realidade

Kamala Harris é a primeira mulher vice-presidente dos Estados Unidos, eleita em 2020. Sabia que o reality show Love Is Blind existe há mais tempo na história americana do que uma mulher chegar a esse cargo?

2. Direitos ao aborto por quase cinco décadas

A decisão Roe x Wade garantiu o direito ao aborto nos EUA por 49 anos, até ser revogada em 2022. Hugh Jackman, por exemplo, tem idade suficiente para lembrar-se de quando o aborto era ilegal e, depois, legal, e novamente proibido em alguns estados.

3. Marital rape virou crime só em 1993

Embora hoje seja considerado crime, o estupro conjugal só foi criminalizado oficialmente em todos os estados americanos em 1993. Para efeito de comparação, o filme Aladdin é mais antigo que essa mudança legal. Ainda há estados com brechas legais que dificultam a punição de casos de estupro conjugal, o que demonstra que há muito a avançar nessa questão.

4. Mulheres banidas de papéis militares até 2015

Até 2015, as mulheres eram oficialmente proibidas de atuar em funções de combate nas Forças Armadas dos EUA. Curiosamente, essa foi uma mudança só um ano após o lançamento do primeiro filme Guardiões da Galáxia. O secretário da Defesa, Pete Hegseth, recentemente defende a igualdade de critérios para homens e mulheres, o que já é uma realidade desde então.

5. A juíza Sandra Day O’Connor na Suprema Corte

Em 1981, Sandra Day O’Connor tomou posse na Suprema Corte dos EUA. Para comparação, as sequências de Star Wars já tinham mais tempo de existência que uma mulher na Suprema Corte.

6. Produtos menstruais gratuitos na prisão federal desde 2018

Por decisão do First Step Act, produtos menstruais tornaram-se gratuitos nas prisões federais. Assim, as primeiras temporadas de Big Little Lies já duram mais do que a garantia de higiene menstrual nas penitenciárias federais. No entanto, estados ainda podem restringir o acesso, e o problema da pobreza menstrual persiste, afetando uma parcela significativa de mulheres.

7. O direito ao voto só foi garantido para mulheres negras após 1965

A 19ª Emenda foi aprovada em 1920, mas a votação igualitária só veio a partir de ações específicas para mulheres negras com a Lei dos Direitos de Voto de 1965. O ator Tom Cruise tem quase três anos a mais do que essa lei.

8. Lei contra discriminação na gravidez só de 1978

A Pregnancy Discrimination Act padronizou a proteção legal contra demissões ou discriminação por gravidez nos locais de trabalho. Antes de sua aprovação, era possível ouvir Rumors, do Fleetwood Mac, mesmo sem garantia de estabilidade. E geralmente, só empregadores com mais de 15 funcionários precisavam respeitar essa lei.

9. O direito ao anticoncepcional só foi igual para todos em 1972

Somente após a decisão Eisenstadt v. Baird as pessoas solteiras puderam ter acesso ao anticoncepcional com os mesmos direitos que as casadas. Esta última tinham autorização desde 1965. A atriz Sandra Bullock nasceu antes disso tudo acontecer.

10. Mulheres podem abrir contas e obter hipotecas sem permissão de homens desde 1974

A Lei de Igualdade de Crédito garantiu às mulheres o direito de abrir contas bancárias e obter empréstimos de forma independente, deixando para trás a necessidade de assinatura de cônjuges homens. Antes disso, muitas tinham que pedir autorização ou usavam nomes como “Mrs. Seu Esposo”. O ator Adrian Brody nasceu há mais tempo que esses direitos.

11. A ausência de direito federal ao licença-maternidade

O filme Homem-Aranha foi lançado há mais tempo do que a garantia de licença-maternidade, já que atualmente não há uma lei federal que cobre todas as gestantes. Ainda há avanços a serem feitos para garantir essa proteção universal.

Que esses avanços não sejam retirados ou negados novamente. A luta por igualdade de direitos das mulheres continua!

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