Fundamentado em relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), o estudo revela que, após 37 anos, apenas a ZPE do Pecém, no Ceará, apresentou resultados relevantes no Brasil. A área, próxima ao porto de mesmo nome, tem impulsionado as exportações, o geração de empregos e o desenvolvimento regional, ao contrário de outras zonas semelhantes que apresentaram desempenho insatisfatório.
Impactos da ZPE do Pecém na economia local
Segundo o documento da CGU, a ZPE do Pecém dedicou-se ao estímulo ao escoamento de produtos ao exterior, com resultados que mostram aumento nas exportações e na geração de empregos no município. O relatório destaca que a instalação e a operação eficiente contribuíram significativamente para a economia regional.
“A performance do Pecém demonstra que, com uma gestão eficaz e investimentos adequados, as ZPEs podem se tornar um instrumento de desenvolvimento econômico regional”, afirmou a CGU. A análise também ressaltou que outras ZPEs, em diferentes regiões do país, não alcançaram resultados expressivos, apontando para uma gestão muitas vezes deficiente e pouca atração de empresas.
Desafios e perspectivas para as zonas de processamento de exportações
De acordo com especialistas, a experiência do Pecém pode servir de modelo para o aprimoramento de políticas públicas voltadas às ZPEs. Ainda assim, reforçam a necessidade de maior investimento, inovação e gestão eficiente para que todas as áreas possam atingir seu potencial.
O estudo reforça a importância de aprimorar as estratégias de atração de empresas e de infraestrutura na área, garantindo maior competitividade no cenário internacional. Segundo dados do governo, a recuperação plena e o crescimento sustentável dependem do fortalecimento de zonas como a de Pecém.
Expectativas futuras
Especialistas avaliam que, com o impulso atual e o fortalecimento de políticas de incentivo, novas ZPEs poderão obter resultados mais expressivos nos próximos anos. O relatório da CGU reforça a necessidade de acompanhamento contínuo e aperfeiçoamento das ações de gestão dessas áreas.
Mais informações podem ser conferidas na reportagem do G1 Economia.