Brasil, 3 de setembro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Segredos dos filmes da Disney dos anos 90 que vão te surpreender

Descubra fatos inéditos sobre clássicos como A Bela e a Fera, O Rei Leão e Toy Story que podem mudar sua visão da infância

Os anos 90 marcaram uma era dourada para os filmes de animação da Disney, com produções icônicas que fazem parte do legado cultural de muitas gerações. Desde bastidores até escolhas criativas, há detalhes surpreendentes que revelam os desafios e curiosidades dessas animações. Conheça 50 fatos que vão fazer você questionar tudo sobre sua infância Disney.

Inovação e criatividade nos bastidores dos clássicos dos anos 90

Durante a produção de A Bela e a Fera, por exemplo, a roteirista Linda Woolverton e o letrista Howard Ashman lutaram para que a personagem Belle rompesse com o estereótipo clássico da princesa passiva. Linda contou à Entertainment Weekly que o objetivo era criar uma heroína que gostasse de ler, com sonhos e independência, afastando-se do padrão de vítima.

Outra curiosidade é a química entre Belle e a Fera, que nasceu da sintonia entre as vozes de Paige O’Hara e Robby Benson. Os dois gravaram suas linhas lado a lado, algo incomum na dublagem, o que intensificou a conexão emocional entre os personagens. Paige admitiu que a espontaneidade nas gravações quase gerou uma piada que foi cortada do filme, mas que acabou sendo reaproveitada na versão live-action.

Premiações e polêmicas na velha guarda da Disney

A Bela e a Fera foi o primeiro filme de animação a concorrer à categoria de Melhor Filme no Oscar, o que gerou controvérsia. Enquanto alguns atores, como Sally Field, fizeram comentários sarcásticos na cerimônia, outros, como Angela Lansbury, defenderam a qualidade da animação. Co-diretor Kirk Wise comentou que as críticas mordazes foram infelizes, mas que o reconhecimento do filme foi uma conquista importante.

Inovações tecnológicas mudaram o jeito de fazer animações

Toy Story, lançado em 1995, foi o primeiro filme inteiramente produzido em computação gráfica, conquistando um Oscar Especial de Realização técnica. Ed Catmull, cofundador da Pixar, revelou que a equipe era formada por completos novatos, o que trouxe uma visão fresca e experimental para o projeto. A escolha dos personagens, por exemplo, parte de limitações tecnológicas: Woody, inicialmente, era um ventríloquo, com um comportamento mais abrasivo, até ser readequado por Ralph Eggleston para gerar empatia.

O caos quase destrói Toy Story 2

Em 1998, uma tentativa de apagar arquivos corrompidos quase apagou toda a produção de Toy Story 2. Por sorte, Galyn Susman, trabalhando de casa, tinha uma cópia de segurança e conseguiu recuperar a maior parte do material, salvando a continuação de uma das franquias mais importantes da animação.

Curiosidades sobre personagens e vozes inesquecíveis

Robin Williams foi a escolha original de Disney para o gênio de Aladdin, com testes que mostraram seu improviso e humor únicos, que o levaram a gravar cerca de 16 horas de material. Por questões contratuais, o papel acabou indo para outro ator, mas a influência de Williams marcou profundamente o filme.

O design de Aladdin foi inspirado por Tom Cruise, com a intenção de transmitir confiança e charme, enquanto o personagem virou uma referência de sucesso na animação. Além disso, o personagem de Jafar quase foi uma criação diferente, mas acabou se tornando um dos vilões mais memoráveis da Disney.

Animadores, limitações e escolhas arriscadas

Na produção de O Corcunda de Notre Dame, alguns detalhes que eram considerados ousados, como a inclusão de uma música cujo conteúdo foi alvo de restrições do MPAA, quase foram cortados. Os animadores também enfrentaram o desafio de retratar as paisagens de Paris, utilizando cabos de câmera em gravações no local para captar a essência da cidade.

Outro dado interessante é que, para criar o som dos rugidos de leões em O Rei Leão, não usaram animais de verdade. Alguns rosnados foram feitos com tigres e até ruídos de latas de metal sendo batidas, além de um elenco de vozes que incluía Nathan Lane, originalmente considerado para outros papéis na produção.

Produção internacional e desafios técnicos

Grande parte de A Lenda de Tarzan foi animada na França, na tentativa da Disney de experimentar com estúdios fora dos Estados Unidos. Durante as gravações, produtores tiveram acesso às catacumbas de Notre Dame, o que garantiu autenticidade às cenas. Apesar do sucesso, a estreia de Tarzan foi prejudicada por uma concorrência forte — Toy Story, de novo, foi lançado na mesma época.

Problemas técnicos também marcaram A Corcunda de Notre Dame, como essa história do personagem Phoebus, que originalmente deveria usar barba, mas, após mudança de direção, passou a estar sem pelos faciais. O famoso número musical “Hellfire” também enfrentou restrições do departamento de classificação etária, o que exigiu ajustes na mixagem.

Transformações artísticas e escolhas de dublagem

No caso de Hercules, a equipe quis criar uma abordagem mais leve, com influências de comédias da década de 1940, como os filmes de Jimmy Stewart. Os personagens Meg e Hades foram desenhados para remeter a atores famosos, como Barbara Stanwyck e Jack Nicholson, mas duas escolhas não ocorreram: Danny DeVito recusou fazer o papel de Phil, e Jack Nicholson também passou por considerações até não aceitar o papel de Hades, que foi para James Woods.

Por fim, a dublagem do personagem principal e de outros vilões contou com escolhas criativas que deram identidade própria ao filme, como o uso de vozes alternativas e improvisos que enriqueceram as cenas e as traduções criativas que moldaram a história para o público internacional.

Esses detalhes, escondidos ou pouco conhecidos, revelam um universo de esforço e inovação que fizeram dos filmes dos anos 90 verdadeiros ícones culturais. E você, qual é seu filme favorito dessa década?

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes