Brasil, 1 de setembro de 2025
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O caso Igor Peretto: um assassinato marcado por traições

Um ano após o assassinato do comerciante Igor Peretto, entenda os detalhes e desdobramentos do caso que chocou o Brasil.

No dia 31 de agosto de 2024, o comerciante Igor Peretto foi encontrado morto em um apartamento em Praia Grande, litoral de São Paulo, em um crime que revelou uma intrincada rede de traições e motivações obscuras. A investigação do caso levou à denúncia de três pessoas: Rafaela Costa, viúva de Igor; Marcelly Peretto, sua irmã por parte de pai; e Mário Vitorino, cunhado e sócio da vítima. Todos estão presos aguardando a decisão da Justiça sobre um possível julgamento criminal.

Investigação e revelações sobre o crime

A pesquisa das autoridades começou imediatamente após o crime, quando o corpo de Igor foi encontrado com diversas facadas. A Polícia Civil apontou que o comerciante veio a falecer após confrontar o suposto amante de sua esposa em um apartamento onde estavam presentes o cunhado e a irmã. O momento trágico é cercado por uma série de detalhes que foram revelados nas investigações e que envolvem um triângulo amoroso que culminou em tragédia.

Motivo e natureza do crime

À medida que o inquérito se desenrolava, ficou claro que a morte de Igor estava diretamente ligada à descoberta de traições. Imagens de câmeras de segurança e depoimentos revelaram que ele foi atraído ao apartamento com a intenção de confrontar Rafaela, sua esposa, após receber uma ligação dela. Ele chegou a ter uma discussão acalorada que resultou em sua morte, em um episódio considerado pela promotoria como um “plano mortal” premeditado.

Desdobramentos e prisão dos acusados

Depois do assassinato, Mário e Marcelly fugiram do local, mas foram rapidamente rastreados pela polícia. O trio foi preso em diferentes momentos; Rafaela e Marcelly se entregaram à polícia poucos dias após o crime, enquanto Mário foi detido quase duas semanas depois.

A acusação e as provas

O Ministério Público ofereceu uma denúncia pesada contra os três, caracterizando o homicídio como premeditado e com três qualificadoras: motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. A promotoria destaca que a traição e a possibilidade de ganhos financeiros após a morte de Igor podem ter motivado o crime.

Questões ainda não esclarecidas

Embora muitos aspectos do caso tenham sido revelados, algumas dúvidas ainda pairam sobre os detalhes e as dinâmicas do crime. Entre as questões não resolvidas estão: qual foi exatamente a motivação do crime? Até que ponto Marcelly participou ativamente da briga? E as circunstâncias que levarão o trio a um eventual júri popular ainda estão sendo discutidas na Justiça.

Defesa dos acusados

Os advogados dos réus têm sustentado a inocência de seus clientes. Marcelly, por exemplo, alega que não participou em nenhum planejamento ou execução do crime, e espera pela impronúncia. Rafaela também nega qualquer envolvimento direto, argumentando que as acusações são baseadas em especulações sem provas concretas. A defesa de Mário não se pronunciou devido à ausência de retorno.

Expectativas e próximos passos

O andamento do processo é observado com atenção pela família da vítima e pela sociedade. As audiências já começaram, e os interrogatórios dos réus estão em andamento. A expectativa é que o juiz decida em breve se o caso seguirá para um júri popular, uma etapa que trará mais luz sobre os contornos do crime e as suas motivações.

O assassinato de Igor Peretto continua a chocar seus familiares, amigos e a comunidade local, enquanto a expectativa por Justiça permanece. Com um crime que trouxe à tona intrigas e traições, o caso Peretto serve como um harsh reminder das complexidades das relações pessoais e das trágicas consequências que podem surgir de desentendimentos e deslealdades.

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