como editor de atribuições inicialmente, sua paixão pelo jornalismo o levou a se tornar correspondente da Casa Branca, trabalho pelo qual recebeu diversos prêmios de prestígio ao longo dos anos.
Knoller cobriu os últimos momentos da presidência de George H.W. Bush, ambos os mandatos de Bill Clinton, de George W. Bush, de Barack Obama, até a primeira metade do governo de Donald Trump, tendo deixado a CBS em 2020.
Um novo começo com as redes sociais
Nos últimos anos de sua carreira, Knoller enfrentou desafios com sua voz, limitando sua capacidade de continuar como correspondente de rádio em tempo integral. Porém, ele se reinventou no fenômeno das redes sociais. Com o crescimento do Twitter (atualmente conhecido como X), Knoller começou a compartilhar notícias da Casa Branca, suas estatísticas famosas e suas observações ágeis, conquistando uma base de 300 mil seguidores.
Tributos de colegas e admiradores
A notícia de sua morte gerou tributos emocionais de colegas que trabalharam de perto com ele. Norah O’Donnell, correspondente sênior da CBS News, descreveu Knoller como “o melhor, um jornalista lendário da Casa Branca que era um prazer estar ao redor”, ressaltando seu trabalho e seu caráter gentil.
Major Garrett, correspondente-chefe da Casa Branca, também expressou sua admiração, afirmando que Knoller definiu o que significa documentar e acompanhar eventos da Casa Branca, trazendo uma visão que poucos conseguiam. Para Jim Axelrod, editor-executivo da CBS News, Knoller era um amigo querido, lembrado por sua bondade e pela paixão que tinha ao compartilhar seu vasto conhecimento com os outros.
O legado de Mark Knoller no jornalismo será lembrado não apenas por suas conquistas profissionais, mas também pela generosidade e paixão que trouxe para seu trabalho e seus colegas. Ele deixa uma marca indelével na história da cobertura da Casa Branca e um vazio que será difícil de preencher. Descanse em paz, Mark.
O mundo do jornalismo perdeu uma de suas figuras mais emblemáticas com a morte de Mark Knoller, um veterano correspondente da CBS News, aos 73 anos. Ele faleceu em Washington, D.C., e a causa da morte ainda não foi divulgada, embora fontes indiquem que ele sofria de diabetes e estava com problemas de saúde.
Um legado de dedicação ao jornalismo
Knoller ficou conhecido como uma lenda dentro do corpo de imprensa da Casa Branca, sendo considerado o historiador e estatístico presidencial não oficial. Durante mais de quatro décadas, sua determinação em manter um registro detalhado de cada ato, movimento e fala de presidentes americanos preencheu uma lacuna significativa na história dos Estados Unidos.
“Eu mantenho um registro diário de tudo o que o presidente faz. Tenho listas de discursos, viagens, passeios, partidas de golfe, perdões e todas as visitas a Camp David”, revelou em uma de suas falas, mostrando o compromisso com a precisão e a transparência.
A contribuição de Knoller para o jornalismo
Tom Cibrowski, presidente e editor-executivo da CBS News, definiu Knoller como o correspondente da Casa Branca mais dedicado e prolífico de sua geração, destacando sua voz distinta e suas reportagens atualizadas que acompanharam oito administrações presidenciais.
Além de suas longas horas de trabalho, que muitas vezes iam até a noite, Knoller era conhecido por compartilhar suas informações. Em um setor competitivo, ele generosamente oferecia suas anotações a colegas jornalistas, historiadores e até assessores da Casa Branca que precisavam de auxílio para manter seus registros em dia. Ele acreditava que o público tinha o direito de saber.
A trajetória de um jornalista apaixonado
Nascido em 20 de fevereiro de 1952, em Brooklyn, Nova York, Knoller tinha um sonho desde jovem: ser repórter. Após se formar na New York University, começou sua carreira como estagiário e redator na WNEW Radio em Nova York. Em 1975, juntou-se à Associated Press Radio Network, onde permaneceu por 13 anos.
Em 1988, sua carreira tomou outro rumo. Durante uma cobertura em Helsinque e Moscou, foi incentivado a se candidatar a uma vaga na CBS News. Embora tenha se sentido insatisfeito