Os últimos dias de agosto nos Estados Unidos ficaram marcados por episódios que parecem saídos de uma sátira política, mas que, na verdade, aconteceram de fato. Entre declarações inusitadas e ações controversas, o mês entrou para a história como um dos mais bizarros sob a administração de Donald Trump.
Trump e as camisetas de campanha e a confusão com Zelenskyy
Neste mês, o ex-presidente Donald Trump foi visto usando bonés com as inscrições “4 mais anos” e “Trump 2028” durante visitas a líderes globais, uma atitude que gerou muita repercussão nas redes sociais. Em paralelo, ele interpretou de forma equivocada uma declaração de Zelenskyy, presidente da Ucrânia, sobre a retomada de eleições, pensando que seriam realizadas em 2028.
Polêmicas culturais e a tentativa de limitar o ensino de racismo
Trump assinou uma ordem executiva intitulada “Restaurando a verdade e a sanidade na história americana”, que visa reavaliar o Smithsonian e barrar exposições que abordem temas relacionados ao racismo. A medida foi duramente criticada por especialistas e pelo público, que veem na iniciativa uma forma de revisionismo histórico.
Trump e as opiniões malucas nas redes sociais
O ex-presidente postou no Truth Social uma declaração polêmica, rotulando discussões sobre “quão horrível foi a escravidão” como um movimento “woke”, ou seja, uma tentativa de segregar e politizar o discurso histórico.
Escalada na rotina de Trump na administração e nas viagens
O senador JD Vance ordenou que o Exército aumentasse o nível de água do rio Ohio para facilitar um passeio de caiaque em seu aniversário, uma ação que gerou questionamentos sobre prioridades dos políticos. Em outro destaque, documentos sensíveis relacionados a uma reunião com Vladimir Putin foram encontrados numa impressora de um hotel no Alasca, evidenciando lapsos de segurança.
Transformações e gestos controversos no interior da Casa Branca
Trump moveu o retrato de Barack Obama de seu local habitual para um corre-ria escondido na Casa Branca. Além disso, acabou de concluir mudanças polêmicas, como a cobertura do Rose Garden com pavimentação e uma decoração excessivamente dourada, que lembra móveis de lojas de departamento.
Trump e a arte de se autopromover
O ex-presidente revelou novas obras de arte seus no interior da residência oficial, com cenários que parecem cenas do inferno e outros que enfatizam sua imagem, independentemente do bom gosto ou da razoabilidade das obras.
Crises na saúde pública e ações controversas
Bob F. Kennedy Jr., secretário de Saúde e Serviços Humanos, teve sua gestão marcada por uma série de erros que culminaram na saída de alguns líderes do CDC. Além disso, Trump enviou a Guarda Nacional a Washington DC e ameaçou fazer o mesmo em Chicago, episódios que evidenciam a instabilidade e o autoritarismo em cena.
Ideias bizarras e confrontos políticos
Kristi Noem, secretária de Segurança Interna, revelou planos para pintar toda a parede do muro na fronteira sul dos EUA de preto, uma estratégia pouco convencional e questionável. Além disso, uma representante democrata, Nicole Collier, foi impedida de sair do plenário sem escolta policial — uma prática considerada uma das mais absurdas nesta legislatura.
Declarações impactantes
Até Donald Trump voltou a gerar polêmica ao afirmar que muitos americanos querem um ditador, uma declaração que alarma especialistas e o público em geral, reforçando a crise de liderança na atual política americana.
Perspectivas para o próximo mês
O cenário político de agosto dos Estados Unidos foi marcado por episódios de grande inusitado, e tudo indica que a temporada de absurdos ainda não acabou. A expectativa é que novas surpresas desafiem os limites da normalidade na política americana nos próximos dias.
Ontem, relembramos que, em 2014, a eleição de Obama com uma jaqueta bronze foi considerada escandalosa por alguns. Assim, só nos resta esperar o que vem por aí.