Brasil, 31 de agosto de 2025
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Polêmica após prefeito de Minneapolis criticar “pensamentos e orações” em homenagem às vítimas de tiroteio

Nesta quarta-feira, Minneapolis foi palco de uma tragédia: um atirador abriu fogo na escola católica Annunciation durante uma missa, resultando na morte de duas crianças e ferimentos em pelo menos 17 pessoas. O suspeito, que atirou pelas janelas da igreja, morreu no local por um tiro auto-infligido, conforme informou a ABC News (leia mais).

Reação do prefeito e viralização do discurso

Em uma coletiva de imprensa, o prefeito Jacob Frey falou sobre a tragédia e fez um discurso que rapidamente viralizou nas redes sociais. Ele afirmou: “Não basta apenas dizer ‘pensamentos e orações’. Estas crianças estavam literalmente rezando. Era a primeira semana de aula. Elas deveriam estar aprendendo e brincando, sem o medo de violência.”

Um trecho de seu pronunciamento virou destaque na internet, especialmente após ele publicar uma mensagem no X (antigo Twitter): “Não basta dizer que precisamos de pensamentos e orações. Essas crianças estavam na igreja rezando.”

Reação pública e debates sobre a violência armada nos Estados Unidos

Muitos internautas e figuras públicas apoiaram a crítica do prefeito às respostas superficiais às recorrentes tragédias por armas. Uma usuária escreveu: “Foda-se pensamentos e orações”.

Por outro lado, alguns interpretaram a fala de Frey como um ataque à oração, o que levou a debates acalorados nas redes sociais. Especialistas e políticos destacaram a urgência de mudanças na legislação de armas, afirmando que a violência armada é uma questão de política pública e que ações concretas são necessárias.

Posições políticas e chamadas por ação concreta

Deputados democratas, como Darren Soto, da Flórida, defenderam que “é hora de ações significativas para prevenir a violência armada”.

Críticas também apareceram acerca do uso da Guarda Nacional por parte do ex-presidente Donald Trump em Washington, DC, com algumas vozes argumentando que forças militares deveriam focar na proteção de estudantes, já que leis de controle de armas não avançam.

Outro comentário contundente indicou que, enquanto políticos oferecem “pensamentos e orações”, vidas continuam sendo perdidas, e que essa proposta vazia não resolve o problema real.

Perspectivas e desafios futuros

A tragédia reacendeu o debate nacional sobre controle de armas e segurança escolar. A Câmara dos Deputados e o Senado enfrentam pressão por legislações mais rigorosas, enquanto líderes locais continuam buscando maneiras de proteger suas comunidades.

O episódio também reforça a importância de ações governamentais definitivas, além de uma reflexão sobre o papel da sociedade frente à violência armada nos Estados Unidos.

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