Pedro Franceschi, aos 28 anos, é o único entre os jovens bilionários do Brasil que criou seu patrimônio por mérito próprio, conforme ranking divulgado pela revista Forbes nesta quinta-feira (28). Sua fortuna, avaliada em R$ 3,3 bilhões, vem da liderança da fintech Brex, que fundou em 2017 no Vale do Silício.
De hacker mirim a CEO de sucesso
Nascido no Brasil, Franceschi teve contato com computadores aos 6 anos e aos 8 já programava. Antes dos 13, participava de eventos como o TEDxRJ, sendo reconhecido como um jovem hacker talentoso que desbloqueava iPhones e criava ferramentas de jailbreak.
Seus sonhos sempre estiveram ligados à tecnologia: aos 15, fez a Siri funcionar em português antes do suporte oficial da Apple. Hoje, lidera uma plataforma avaliada em US$ 3,4 bilhões e que atende mais de 30 mil empresas no mundo.
Trajetória de uma mente precoce e inovadora
Em 2012, a amizade com Henrique Dubugras, seu sócio na Brex, deu origem à parceria que resultou na criação da Pagar.me, startup de pagamentos online. Ambos optaram por adiar a universidade de Stanford para focar na startup. Depois, Franceschi concluiu a graduação em Ciência da Computação nos Estados Unidos.
Após o sucesso da Brex, avaliada em US$ 12,3 bilhões em 2022, Pedro passou a integrar conselhos de grandes empresas como a sul-coreana Coupang e a brasileira Stone. Sua história é marcada por inovação, empreendedorismo e uma trajetória que desafia o padrão de heranças familiares predominantes na lista dos mais ricos.
Perfil e impacto no cenário brasileiro de tecnologia e inovação
Com patrimônios estimados em R$ 3,3 bilhões, Franceschi reside atualmente em San Francisco, liderando a Brex e criando soluções financeiras que conectam tecnologia e negócios em escala global. Sua história inspira jovens empreendedores brasileiros a investirem em inovação e tecnologia, demonstrando que é possível alcançar o sucesso pelo próprio esforço.
Entre os demais jovens milionários e bilionários do Brasil, a lista inclui nomes como os herdeiros da WEG, que herdaram seu patrimônio, além de empresários ligados a setores tradicionais, como o Grupo Suzano e a AB InBev, destacando um perfil diverso de riqueza e origem dos recursos.
Para mais detalhes sobre a trajetória de Franceschi e os jovens bilionários brasileiros, acesse o artigo completo no G1.
