Brasil, 1 de setembro de 2025
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Minneapolis: prefeito chama atenção para violência armada após ataque a escola

Após tiroteio na escola católica em Minneapolis, prefeito Jacob Frey questiona clichês como “pensamentos e orações” e pede ações concretas contra a violência.

Minneapolis enfrentou uma tragédia nesta semana quando um atirador abriu fogo na Annunciation Catholic School, matando duas crianças e ferindo pelo menos 17 pessoas, incluindo docentes e outros estudantes. O incidente ocorreu durante uma missa no início do período escolar, e o agressor, que disparou pelas janelas da igreja, morreu no local por um tiro que se auto infligiu, segundo a ABC News (Fonte).

Prefeito enfatiza o impacto e reforça cobrança por ações concretas

Em uma coletiva de imprensa, o prefeito Jacob Frey manifestou sua indignação e preocupação com o aumento da violência armada nos Estados Unidos. Ele afirmou que as famílias afetadas eram de Minneapolis e que a dor enfrentada por elas é “extraordinária”. Frey declarou: “Não basta apenas dizer que estamos pensando e orando. Essas crianças estavam, inclusive, rezando na igreja durante o ataque.”

Frey reforçou que as famílias deveriam poder frequentar a escola, igrejas ou parques sem medo de violência, e que esse direito básico não deveria ser uma questão de sorte ou local de residência. Em suas redes sociais, o prefeito complementou seu discurso: “Não basta apenas dizer que precisamos de pensamentos e orações. Essas crianças estavam, literalmente, em oração na igreja”.

Reações e debates sobre a postura diante da violência

As palavras de Frey dividiram opiniões na internet. Alguns, como uma usuária que escreveu “Foda-se pensamentos e orações”, apoiaram veementemente a cobrança por ações efetivas. Outros criticaram a abordagem, interpretando como um ataque à oração ou à religiosidade em si.

O sentimento majoritário, porém, é de cansaço diante da repetição de discursos vazios diante de uma crise que se agrava. Um membro da Assembleia Estadual de Wisconsin comentou que “a violência com armas de fogo é uma escolha de política e uma epidemia. É mais fácil para alguém comprar uma arma do que comprar comida jovem”, reafirmando a urgência de políticas públicas.

Demandas por mudanças reais e ações políticas

O deputado Darren Soto, democrata da Flórida, pontuou que “é hora de ações concretas para prevenir a violência armada”. Diversos críticos passaram a questionar o uso da Guarda Nacional por Donald Trump em Washington, sugerindo que esses recursos deveriam estar protegendo as escolas e comunidades vulneráveis, sobretudo diante da inércia de legisladores federais em avançar na legislação de controle de armas.

Um internauta também acusou a postura de alguns políticos republicanos de oferecerem “pensamentos e orações” enquanto negam mudanças efetivas na legislação, reforçando a necessidade de mobilização e pressão popular para que o tema seja tratado com prioridade.

O que podemos fazer?

Especialistas e ativistas insistem que discursos vazios não resolvem o problema. A tragédia de Minneapolis reacende o debate sobre a necessidade de leis mais rigorosas de controle de armas, políticas sociais de apoio às famílias e ações preventivas para evitar futuras tragédias. A discussão está aberta nos comentários das redes sociais e na sociedade em geral.

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