Brasil, 28 de agosto de 2025
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Yeda Freitas não vai a júri popular por falta de provas em homicídio

A influenciadora Yeda Freitas foi inocentada em caso de homicídio por ausência de evidências contra ela, mas outras quatro pessoas ainda irão a julgamento.

Goiânia – Em uma decisão que chamou a atenção do público, a influenciadora Yeda Freitas, implicada no assassinato de Douglas Henrique Silva em março de 2022, não será levada a júri popular, devido à falta de provas que comprovem seu envolvimento no crime. A sentença foi proferida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara e divulgada na última quarta-feira (27/8).

Resultado do processo judicial

Enquanto Yeda escapa das acusações, outros quatro suspeitos do homicídio terão que responder pelo crime no Tribunal do Júri. O magistrado destacou que existem evidências suficientes que implicam Antônio Luiz de Souza Filho, conhecido como “Toinzinho”, Mateus Barbosa da Silva, Leandro Silva Rodrigues e José Camilo Pereira Bento no homicídio qualificado.

A decisão de impronúncia de Yeda foi baseada na análise das provas, onde o juiz concluiu que “não vislumbro arcabouço probatório suficiente para submeter a acusada a julgamento pelo Tribunal do Júri, ausentes os indícios de autoria/participação em seu desfavor”, pontuou Jesseir. A impronúncia significa o fim da “relação processual” de Yeda no caso.

Contexto do homicídio de Douglas Henrique Silva

O assassinato de Douglas ocorreu em 14 de março de 2022, em um local conhecido como Rua Anchova, no Jardim Atlântico, em Goiás. O caso ganhou notoriedade, e em maio de 2023, a Operação Omertà, realizada pela Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), resultou na prisão de Yeda e outros suspeitos. Na época, a polícia informou que a influenciadora se beneficiava de atividades ilícitas orquestradas por seu ex-namorado Antônio, que estava envolvido em um esquema de tráfico de drogas. Para escapar de uma dívida, o ex-namorado teria planejado uma emboscada contra a vítima.

Novas complicações legais para Yeda Freitas

A pesar da absolvição no caso do homicídio, a influenciadora Yeda Freitas se viu envolvida em outro crime em maio de 2024, quando foi presa por simular um sequestro. Juntamente com seu namorado, Gabriel Arantes, ela tentou extorquir R$1 mil do tio dele em Aparecida de Goiânia, afirmando que ele havia sido capturado por policiais. Segundo relatos da polícia, o tio de Gabriel registrou um boletim de ocorrência, alegando que recebia mensagens do sobrinho pedindo dinheiro para não ser preso sob a acusação de tráfico de drogas.

No entanto, após investigações, Gabriel assumiu total responsabilidade pelo crime e afirmou que a namorada não teve participação nos atos criminosos.

Implicações e repercussão na sociedade

O desfecho do caso de Yeda Freitas repercutiu intensamente nas redes sociais e na mídia, levantando questões sobre justiça e a eficácia do sistema legal em lidar com crimes graves. A situação dela, que passou a ser uma influência na sociedade, traz um paradoxo: enquanto algumas figuras públicas são julgadas rapidamente pela opinião pública, em outros casos, as evidências podem não ser suficientes para levar os acusados a um tribunal.

Além disso, a possibilidade de novas acusações contra a influenciadora acrescenta mais uma camada de complexidade à sua imagem pública. Muitos se perguntam sobre como a sociedade deve responder ao comportamento de pessoas influentes que se encontram no centro de escândalos.

Por fim, o caso de Yeda Freitas e seu desfecho judicial não apenas destacam o papel das provas no sistema judiciário, mas também provocam uma reflexão sobre as responsabilidades sociais de figuras públicas e as implicações de seus atos na vida real.

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