Após o anúncio do noivado de Taylor Swift e Travis Kelce, um comentador pró-MAGA, Charlie Kirk, concedeu uma série de conselhos considerados sexistas e retrógrados à cantora, em uma postagem que gerou ampla repercussão nas redes sociais.
Conselhos retrógrados para um casamento “feliz”
Kirk afirmou que Swift precisaria ter “mais filhos do que casas” para “parar” sua postura liberal, incluindo a manifestação de apoio ao presidente Joe Biden. Segundo ele, ter filhos ajudaria a “equilibrar” a vida da artista, sugerindo que sua atuação política é incompatível com uma vida familiar tradicional.
“Se ela tiver filhos, parará com esse nonsense de apoiar Biden e outras posições liberais”, declarou Kirk. Sua crítica reflete uma visão antiquada de gênero, que associa a felicidade conjugal à submissão feminina e à procriação desenfreada.
Comentários controversos de outros apoiadores de Trump
Outro apoiador de Donald Trump, Scott Jennings, também expressou opiniões semelhantes durante uma participação na CNN. Ele declarou que o maior contributo de Swift e Kelce para a civilização ocidental seria “terem muitos filhos e convencerem outros a fazerem o mesmo”.
Essas declarações, que reforçam estereótipos de gênero ultrapassados, receberam críticas por promoverem uma visão machista e desigual sobre os papéis sociais e familiares.
Repercussão e impacto
Especialistas em direitos das mulheres destacam que esse tipo de comentário perpetua ideias discriminatórias e prejudiciais ao avanço da igualdade de gênero. A postura de figuras públicas que incentivam a submissão feminina e a procriação como única missão para as mulheres é vista como um retrocesso na luta por direitos iguais.
Por sua parte, a equipe de Swift não comentou diretamente as declarações, mas a artista continua sendo símbolo de uma luta contra esses discursos retrógrados, promovendo autonomia e igualdade de oportunidades.
Perspectivas futuras
O episódio reacende o debate sobre a influência de figuras públicas na formação de valores sociais, especialmente em tempos de polarização política. A crítica às declarações de Kirk e Jennings reforça a necessidade de desconstruir narrativas machistas e promover uma visão mais justa e progressista sobre relacionamentos e papéis de gênero.