Uma megaoperação denominada Carbono Oculto foi deflagrada nesta quinta-feira (28) pela Polícia Federal e autoridades fiscais de São Paulo, com o objetivo de desarticular um esquema de sonegação de impostos em âmbito nacional. A ação integra três operações simultâneas em estados como Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
Esquema de evasão que movimentou bilhões
Segundo informações da Secretaria da Fazenda de São Paulo, o grupo responsável pela fraude conseguiu sonegar mais de R$ 7,6 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais. As investigações apontam que a organização operava por meio de empresas fictícias e empresas de fachada, que realizavam transações fraudulentas para evitar o pagamento de tributos.
Operações coordenadas por inteligência fiscal
A operação Carbono Oculto envolve a cooperação entre diversos órgãos, incluindo a Receita Federal, Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e secretarias de Fazenda estaduais. De acordo com o delegado responsável pela investigação, Carlos Almeida, a ação visa recuperar os valores sonegados e desarticular toda a estrutura criminosa.
Impacto na arrecadação e combate à corrupção
A estimativa das autoridades é que sejam recuperados milhões de reais em tributos não pagos, reforçando o compromisso de fortalecer o combate à sonegação e à lavagem de dinheiro. “Este tipo de ação demonstra o rigor do governo na fiscalização e na luta contra a evasão fiscal, que prejudica toda a sociedade”, afirmou a secretária da Fazenda de São Paulo, Ana Paula Rodrigues.
Próximos passos e investigação
As próximas etapas incluem o cumprimento de mandados de busca e apreensão, além da possibilidade de prisões temporárias dos envolvidos. A operação também busca identificar eventuais conexões com organizações criminosas maiores, incluindo o PCC, conforme apurou a investigação.
A operação Carbono Oculto reforça o combate às práticas ilícitas que prejudicam o desenvolvimento econômico do país. Mais detalhes sobre o andamento das investigações serão divulgados nos próximos dias pelas autoridades envolvidas.
Fonte: G1 – São Paulo