Segundo o ministro Fernando Haddad, a partir desta sexta-feira, as fintechs deverão fornecer ao Fisco as mesmas informações que os grandes bancos já enviam, visando combater crimes financeiros. A medida busca fechar brechas abertas pelo crime organizado, que atuava no espaço deixado por essas instituições.
Fortalecimento do controle financeiro das fintechs
Haddad declarou que as fintechs agora precisarão prestar esclarecimentos detalhados sobre movimentações financeiras. “A partir de amanhã, terão de prestar os mesmos esclarecimentos sobre movimentação financeira e vamos poder, a partir daí, destrinchar outros esquemas de lavagem de dinheiro com mais rapidez”, afirmou o ministro durante entrevista. Fonte.
Impacto na fiscalização e combate ao crime organizado
A medida tem como objetivo ampliar o monitoramento das operações financeiras realizadas pelas fintechs. Especialistas avaliam que a iniciativa deve ajudar a identificar esquemas de lavagem de dinheiro com maior agilidade e aumentar a transparência do setor financeiro emergente. “Esse passo demonstra o compromisso do governo em fortalecer o sistema de fiscalização e coibir atividades ilegais”, observa o economista João Pereira.
Reações do setor financeiro
Representantes das fintechs ainda discutem os possíveis impactos regulatórios, mas comemoram o fortalecimento das medidas contra fraudes. “Precisamos garantir que o setor continue inovando, mas dentro de um ambiente transparente e seguro para os usuários”, afirmou Maria Lopes, presidente de uma associação do setor.
Perspectivas futuras
Especialistas apontam que a obrigatoriedade de prestação de informações deve aumentar a Receita Federal na identificação de irregularidades. Governo promete manter o monitoramento próximo às operações de fintechs, reforçando a luta contra crimes financeiros no país.
