Brasil, 28 de agosto de 2025
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Consumidores americanos enfrentam aumento nas tarifas após fim de isenções

Com o fim da isenção de impostos para encomendas de baixo valor, compras internacionais passam a ter tarifas de até 75% do valor original.

Após a decisão do governo dos Estados Unidos de acabar com a isenção de tarifas para encomendas de baixo valor, consumidores enfrentam cobranças significativamente maiores. No caso de Chris Pawlukiewicz, gamer de Louisiana, a conta de US$ 934 por peças de computador ficou muito acima do esperado, gerando surpresa e frustração.

Fim das isenções e aumento das tarifas para encomendas internacionais

Desde sexta-feira (29), o governo americano eliminou a política de minimis, que permitia a entrada de remessas de até US$ 800 sem impostos. Agora, todas as encomendas, independentemente do valor, passam a ser tributadas, o que deve impactar cerca de 3,7 milhões de remessas diárias.

Segundo especialistas, esse movimento, coordenado pelo governo Trump, visa fortalecer a arrecadação tarifária, mas tem gerado confusão para consumidores, empresas e órgãos de fiscalização. A regra também inclui a taxação de produtos com alumínio, que passou a valer em junho, complicando ainda mais o cenário.

Impacto sobre o comércio eletrônico e logística

O aumento das tarifas tem causado dificuldades logísticas, levando empresas de transporte, como UPS e FedEx, a cobrar valores adicionais e a reduzir operações na região. O vice-presidente do National Foreign Trade Council, John Pickel, afirmou que “com essa mudança, o volume de encomendas deve migrar para outros canais ou países.”

De acordo com fontes do setor, a suspensão de remessas por parte de serviços postais internacionais criou o que especialistas chamam de “caos” no transporte de produtos. Além disso, a mudança ameaça o crescimento do comércio eletrônico de gigantes como Amazon e Shein, que dependem dessas importações de baixo valor para expandir suas operações.

Reações e desafios para consumidores e varejistas

Com regras em constante mudança, consumidores como Josh Gachera, estudante do Alabama, recebem cobranças inesperadas — no caso dele, uma conta de US$ 190 da FedEx por botas de US$ 1.029 compradas no Canadá. Gachera relatou que inicialmente pensou que fosse um golpe e aguarda para ver como a situação se resolve.

Especialistas alertam que, diante do cenário, o melhor caminho para empresas de comércio eletrônico é preparar estratégias para não sobrecarregar os clientes com essas cobranças, o que poderia prejudicar a relação comercial e o crescimento do setor.

Perspectivas futuras: incertezas e adaptações

O especialista em logística Derek Lossing destaca que a eliminação da isenção de minimis “vai piorar o caos” às vésperas do fim do acesso ao benefício para o restante do mundo, previsto para 29 de agosto. A partir dessa data, remessas internacionais de menor valor poderão ser submetidas a tarifas de até US$ 200 por item.

Com o cenário de incerteza, empresas e consumidores aguardam novidades e maior clareza nas regulamentações, enquanto o volume de encomendas sujeitas às novas tarifas continua a crescer, refletindo uma transformação significativa no comércio global.

Para mais informações, acesse o fonte.

tags: economia, comércio internacional, tarifas, alfândega, consumo americano

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