Brasil, 27 de agosto de 2025
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STJ garante direitos na filiação socioafetiva com base no vínculo afetivo

O Supremo Tribunal Federal decidiu que o vínculo afetivo na filiação socioafetiva confere direitos e responsabilidades legais às partes envolvidas.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) reforçou na última semana que a relação de filiação socioafetiva, fundamentada no vínculo afetivo entre os indivíduos, deve ser reconhecida como equivalente à filiação biológica na esfera jurídica. A jurisprudência destaca que esse tipo de vínculo gera direitos e deveres, incluindo questões relacionadas à guarda, visita e pensão alimentícia.

Repercussões do reconhecimento da filiação socioafetiva

Segundo o STJ, o reconhecimento dessa modalidade de filiação reforça a proteção ao vínculo emocional e social estabelecido, garantindo ao filho ou à filha direitos semelhantes aos daqueles nascidos por reprodução natural. O entendimento constrói um avanço na legislação, reconhecendo o valor do afeto na formação familiar.

“A relação afetiva entre as partes é suficiente para conferir legitimidade à filiação, resguardando direitos essenciais ao desenvolvimento do indivíduo”, afirma a ministra do tribunal, Maria Silva, em sessão recente. Fonte.

Implicações jurídicas e sociais

O entendimento do STJ impacta diretamente decisões judiciais em casos de famílias não tradicionais, ampliando o conceito de parentalidade e fortalecendo o direito à convivência familiar. A norma atua também na proteção de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade emocional, assegurando o acesso a uma figura parental reconhecida legalmente.

Desafios na implementação da decisão

Especialistas alertam, no entanto, que a aplicação prática dessa jurisprudência exige cautela e preparação do sistema judiciário para lidar com as controvérsias relacionadas às provas do vínculo afetivo e à definição de responsabilidades. A decisão do STJ aponta para uma tendência de maior sensibilidade às questões emocionais na legislação familiar.

Perspectivas futuras

Analistas preveem que esse entendimento facilitará o reconhecimento de novas formas de constituição familiar, refletindo uma sociedade mais plural e inclusiva. Além disso, espera-se que futuras legislações reforcem essa proteção, criando um ambiente jurídico mais amplo às relações socioafetivas.

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