Brasil, 27 de agosto de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Plan de pintar a cerca de Trump causa controvérsia nos EUA

Oficial da Homeland Security anunciou que a cerca na fronteira sul será toda pintada de preto, gerando debates sobre custos e eficiência

A secretária do Homeland Security, Kristi Noem, anunciou nesta semana em Santa Teresa, Novo México, que a cerca na fronteira com o México será toda pintada de preto, uma medida que tem causado polêmica nos Estados Unidos. A proposta foi apresentada como uma estratégia para dificultar a escalada e a escavação na estrutura.

Detran sistema de segurança com pintura negra na fronteira

No evento, Noem afirmou que a medida foi solicitada pelo então presidente Donald Trump, afirmando que a pintura negra aumenta a temperatura, dificultando a escalada por quem tenta atravessar a cerca. “O presidente entende que, com o calor, a parede fica ainda mais difícil de subir”, declarou a secretária. Ela também destacou que a estrutura, por ser alta e funda na terra, já apresenta obstáculos naturais.

Apesar da novidade, ela não mencionou os custos envolvidos, embora fontes como CNN estimem que a modernização da fronteira, com um orçamento de cerca de US$ 46,5 bilhões, inclua gastos bilionários com ações como essa. Nos últimos anos, Trump tentou diversas vezes pintar partes da cerca de preto, alegando que a cor ajudaria a dificultar a passagem de imigrantes.

Controvérsia e custos da ação

Projetos semelhantes, em 2020, custaram aproximadamente US$ 1,2 milhão por milha. Com a extensão de cerca de 2.000 quilômetros, o custo total deve ser de bilhões de dólares. Muitos críticos questionam a eficácia da estratégia, além de apontar o elevado gasto público, especialmente considerando os cortes de fundos para programas sociais e benefícios em outros setores.

Nas redes sociais, internautas reforçam a crítica: um usuário ironizou, “Eles sabem que não há sol à noite, né?”, enquanto outros compararam a medida com estratégias ridículas, como “pintar de preto para que fique quente demais para tocar”.

Reações e análises da situação

Especialistas e políticos têm opinião dividida. Alguns consideram a ação um desperdício de recursos, enquanto outros veem como mais uma medida simbólica. “Esse tipo de gasto não resolve problemas de imigração, apenas desperdiça dinheiro público”, afirma o analista político João Pereira.

O governo também foi criticado por priorizar ações aparentemente superficiais ao invés de políticas reais de controle migratório ou de melhorias na segurança da fronteira. Além das dúvidas sobre o impacto real, há a preocupação com os custos ambientais e operacionais de uma mudança dessa magnitude.

Futuro da fronteira e debates em ascensão

O anúncio ocorre em meio a debates mais amplos sobre a política migratória nos EUA e a alocação de recursos tradicionais, como saúde e educação. A proposta de pintar a cerca de preto deve passar por análises adicionais e possivelmente enfrentar resistência política.

Manifestantes e órgãos de defesa de direitos já se pronunciaram contra o projeto, alegando que ações simbólicas não resolvem problemas estruturais de imigração ilegal. A controvérsia reforça o momento de polarização no país, especialmente sob a gestão do ex-presidente Trump, que mantém forte influência na política norte-americana.

Qual sua opinião sobre essa medida? Compartilhe suas ideias nos comentários abaixo!

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes