O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta manhã que é fundamental tratar as divergências com o governo dos Estados Unidos com responsabilidade e diplomacia. A declaração foi feita em meio às crescentes tensões diplomáticas entre os dois países, relacionadas à disputa política liderada pelo governo brasileiro.
Equilíbrio nas negociações com os Estados Unidos
Questionado sobre a dificuldade de negociação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com Donald Trump, Motta salientou que o Brasil possui grandes quadros em áreas estratégicas, como relações diplomáticas e comércio exterior. Segundo ele, o Itamaraty conta com profissionais capacitados para atuar nesse cenário complexo.
“Eu defendo que isso possa ser tratado com responsabilidade, diplomacia, temos grandes quadros na área de comércio exterior e relações diplomáticas, e espero que essa intransigência política possa ser ultrapassada”, afirmou Motta. “O governo americano precisa voltar um pouco mais para a normalidade, que é o melhor para os dois países.”
Importância de informações equilibradas e negociações diplomáticas
Ele também destacou que uma visão unilateral pode gerar problemas adicionais, ao afirmar que “é muito ruim porque se você só escuta um lado, você tem uma grande probabilidade de agir de acordo só com aquelas informações”. Para o deputado, o que chega ao governo dos EUA muitas vezes reflete apenas uma perspectiva, o que dificulta o diálogo construtivo.
Agenda legislativa e encaminhamentos
Paralelamente às questões internacionais, o foco do Congresso nacional está na Reforma Administrativa, que deverá ser apresentada ao plenário nas próximas semanas. Segundo o relator do projeto, deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), a pauta é prioritária e a previsão é de votação já em setembro.
O encontro, que ocorre em sua segunda edição, reúne nesta manhã o relator Pedro Paulo, a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e outros especialistas, com a abertura do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. A reunião visa discutir estratégias e avanços na proposta.
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