O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (27) estar confiante na aprovação do projeto de lei 1087/2025, que concede isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Haddad destacou o apoio recebido após reunião com o presidente da Câmara, Hugo Motta, e revelou que há maior respaldo para a tributação dos super-ricos, considerada uma medida de justiça tributária.
Confiança na tramitação do projeto de lei de isenção do IR
Segundo Haddad, o relatório do deputado Arthur Lira, aprovado por unanimidade na comissão especial, chega ao plenário com força suficiente para ser aprovado. O ministro explicou que o apoio à taxação dos ricos é maior que o das isenções, por reconhecer a necessidade de contribuir de forma mais justa para o equilíbrio fiscal do país. “Há muita injustiça no Brasil, e os super-ricos precisam contribuir com uma parte mais justa”, afirmou.
O presidente da Câmara, Hugo Motta, também demonstrou otimismo, destacando que o texto chegou forte ao plenário e que as discussões seguirão com responsabilidade. “Vamos enfrentar os destaques e as propostas de aprimoramento com diálogo e responsabilidade”, declarou.
Outras pautas da equipe econômica em andamento
Haddad comentou que há diversos projetos pragmáticos que aguardam votação, entre eles o PL dos acionistas minoritários, regulamentação da inteligência artificial e medidas voltadas à atração de investimentos. Segundo o ministro, apenas ajustes pontuais ainda serão feitos nos textos para garantir sua aprovação.
Desafios políticos e articulação parlamentar
Motta reforçou que a oposição conseguiu conduzir os trabalhos na CPMI do INSS, fato que pode gerar dificuldades na tramitação de algumas propostas, mas garantiu que isso não deve afetar a aprovação das medidas econômicas mais importantes. “A política é dinâmica, e enfrentaremos os destaques com responsabilidade”, afirmou.
O presidente da Câmara também destacou a prioridade do governo na MP 1309/25, que institui o Plano Brasil Soberano, voltado a apoiar setores afetados pelo tariffamento promovido pelos Estados Unidos. Motta criticou a postura do governo americano, que vem desrespeitando as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), e ressaltou que o diálogo diplomático permanece fundamental.
Perspectivas futuras e importância do diálogo internacional
Motta enfatizou que o governo brasileiro continuará buscando o entendimento com os Estados Unidos, embora reconheça a necessidade de se defender contra medidas injustas como o tarifaço. “Mantemos o diálogo e a diplomacia como instrumentos essenciais para proteger a nossa economia”, concluiu.
A expectativa é que, com apoio parlamentar, as propostas do governo avancem em breve, contribuindo para ajustes fiscais e fortalecimento da economia brasileira.
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