Nesta segunda-feira, a apresentadora Ainsley Earhardt, do programa Fox & Friends, fez um apelo enfático ao ex-presidente Donald Trump, solicitando o envio de tropas federais para Nova York. A intenção seria “limpar as ruas” da cidade, mesmo com dados oficiais indicando uma redução significativa na criminalidade.
Solicitação de intervenção militar na cidade de Nova York
Durante a discussão sobre a possível atuação do Exército em cidades americanas, Earhardt afirmou: “Por que eles não querem limpar essas cidades? Quero dizer, D.C. precisava ser limpo. Parece que foi.” A apresentadora pediu que Trump enviasse tropas para Nova York, oferecendo a cidade como destino para as forças militares.
Declarações sobre o reforço do controle na capital
Antes de falar de Nova York, Earhardt citou dados do Departamento de Justiça que mostram que, antes das intervenções de Trump, Washington, D.C., tinha registrado o menor índice de criminalidade em três décadas. Ela também destacou que, no último sábado, 93 prisões foram feitas na cidade, com 46 dessas pessoas sendo ilegais nas fronteiras americanas, segundo dados da Casa Branca.
Reação de autoridades locais e estatísticas atuais
O prefeito de Chicago, Brandon Johnson, criticou a possibilidade de carregar tropas na cidade, afirmando que “não vamos surrender nossa humanidade a esse tirano”. Ele classificou uma possível intervenção como “caríssima, ilegal e inconstitucional”, conforme relatado pela imprensa local.
Na cidade de Nova York, as estatísticas recentes contradizem a narrativa alarmista. Dados divulgados pelo NYPD revelam que os primeiros sete meses de 2025 marcaram o menor número de incidentes de tiros e vítimas de tiros na história do município. A policial estadual afirmou que a cidade está mais segura do que nunca neste período.
Perspectivas futuras e impacto na opinião pública
Especialistas apontam que a insistência em reforçar uma narrativa de crise pode ser uma estratégia política para pressionar ações federais, mesmo com evidências contrárias. Assim, a discussão sobre intervenção militar revela mais um aspecto da polarização existente na política americana e na cobertura midiática.