No último sábado (23), uma tragédia marcou o litoral de São Paulo quando uma lancha, que levava uma família, naufragou nas proximidades de Itanhaém. Desde então, as autoridades têm trabalhado incansavelmente para localizar os desaparecidos, entre eles, o veterinário Bruno Silva Dias, seu pai Lucídio Francisco Dias e sua mãe Maria Aparecida da Silva Dias. Recentemente, um corpo foi encontrado, porém, devido ao estado de decomposição, a identificação ainda não foi confirmada.
Operações de resgate em andamento
O Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) informou ao portal de notícias g1 que um cadáver foi localizado nesta quarta-feira (27) por tripulantes de uma embarcação civil na baía de Santos. A operação de busca continua, com apoio da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira (FAB). O corpo foi retirado da água próximo à Ilha das Palmas e, embora tenha passado por perícia no píer da corporação em Guarujá, ainda não se sabe se é um dos desaparecidos. O GBMar ressaltou que não foram encontrados coletes salva-vidas que pudessem indicar a identidade do corpo.
Identificação da primeira vítima
Na terça-feira (26), havia sido encontrado o corpo de uma mulher na direção da Barra do Sahy, em São Sebastião. O GBMar confirmou que este corpo pertence a Maria Aparecida, mãe de Bruno, após reconhecimento por familiares. O culminar desse trágico evento destaca o papel vital da Marinha e do GBMar, que têm conduzido as buscas de forma metódica e rigorosa. A mulher foi encontrada com colete salva-vidas, um detalhe que pode conter pistas importantes sobre a situação do naufrágio.
Histórico da família
Bruno e seus pais eram residentes de Matão, no interior de São Paulo, mas mudaram-se para Guarujá há cerca de três anos. Bruno é casado e pai de um garoto de 11 anos, juntamente com sua esposa, inaugurara uma clínica veterinária em agosto do ano passado. Lucídio, conhecido como “Seu Dias”, trabalhava com consertos durante o dia e como auxiliar na clínica do filho à noite. Maria Aparecida, ou “Dona Cida”, estava em processo de aposentadoria, dedicando tempo ao neto.
Os momentos de angústia
O naufrágio ocorreu a aproximadamente 25 quilômetros da costa de Itanhaém, em uma área conhecida por sua beleza natural, mas também por suas condições desafiadoras. O GBMar recebeu um chamado de socorro do proprietário de uma marina, que relatou ter perdido contato com um dos tripulantes da lancha. Até o momento, não há evidências concretas sobre o que teria causado o naufrágio ou o estado da embarcação chamada “Jany”.
Impasse e incertezas nas buscas
As operações de busca foram complicadas pelas condições meteorológicas adversas e pela difícil visibilidade. Essa combinação de fatores torna a localização dos desaparecidos uma tarefa ainda mais complexa. Enquanto as buscas continuam, a cidade de Guarujá se mobiliza, solidária à dor da família, esperando por notícias que tragam um pouco de alívio a essa tragédia.
O destino de Bruno e Lucídio, pai e filho, permanece incerto, enquanto esperanças se misturam com a dor da perda já sentida pela família. A comunidade local tem se unido para oferecer suporte e orações, na expectativa de que mais informações sobre o caso surjam, trazendo um fechamento a essa história trágica.
A lancha “Jany” foi finalmente localizada pela Marinha nesta quarta-feira (27) em São Sebastião, e uma perícia será realizada para entender melhor as circunstâncias do acidente. As autoridades reforçam a importância de prazos e processos legais que precisam ser seguidos, ao mesmo tempo que continuam a esperança de um desfecho positivo nessa busca por respostas e justiça.
