O mercado formal de trabalho no Brasil criou 129.775 empregos líquidos em julho, uma redução de 32% frente ao mesmo período de 2024, quando foram abertas 191.373 vagas com carteira assinada, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Saldo negativo e análise do cenário recente
O resultado de julho representa o pior para o mês desde 2018, quando o país gerou 108.476 postos, segundo o ministério do Trabalho. Entre janeiro e julho deste ano, o saldo acumulado foi de 1,347 milhão de empregos, uma queda de 10,3% comparado ao mesmo período do ano passado, que registrou 1,503 milhão de novas vagas.
Setores de destaque na geração de empregos
Todos os setores econômicos apresentaram saldo positivo em julho. Serviços lideraram as contratações, com a criação de 50.159 postos, seguidos pelo comércio, com 27.325, e pela indústria, com 24.426 novas vagas. A construção civil gerou 19.066 empregos, enquanto a agropecuária acumulou 8.795 novas oportunidades.
Estados que mais criaram empregos em julho
Os principais estados na geração de empregos foram São Paulo, com 42.798 novas posições, Mato Grosso, com 9.540, e Bahia, que respondeu por 9.436 contratações. Por outro lado, Espírito Santo eliminou 2.381 postos, e Tocantins fechou com 61 vagas a menos.
Perspectivas e impacto no cenário nacional
Especialistas avaliam que o resultado reforça a necessidade de medidas para estimular o crescimento econômico e a criação de empregos no país. O setor de serviços mantém-se como o maior gerador, mesmo diante de desafios recentes, segundo a análise do Ministério do Trabalho.
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