Brasil, 27 de agosto de 2025
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Baixo astral desafia a política e o futuro do Brasil

A confiança do consumidor fica em 86 pontos, refletindo desânimo generalizado e expectativas em baixa, apesar de sinais econômicos positivos

A confiança do consumidor no Brasil permanece em patamar baixo, com índice de 86 pontos, segundo pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV), descontado o padrão sazonal. Essa marca evidencia um clima de desânimo e incerteza, mesmo com indicadores econômicos considerados relativamente favoráveis, como a baixa taxa de desemprego, aumento do rendimento real do trabalho e inflação em declínio.

Fatores que influenciam o clima de desmotivação

Apesar das melhorias na economia, o sentimento de insegurança mantém-se, impulsionado pelo recuo nas expectativas futuras — que caiu de uma média de 96 para 88 pontos em agosto —, diferentemente do sentimento acerca da situação atual, que se estabilizou. Além disso, a alta dos juros e a recente tarifa de Trump sobre produtos americanos, como frutas, reforçam o pessimismo.

Impacto na confiança de empresários e expectativas fiscais

O índice de confiança do empresariado também registra queda, atingindo 91 pontos em julho, abaixo da média de 97 entre 2001 e 2024. O subíndice de expectativas aponta 89 pontos, ante uma média de 99. Esses números refletem o receio de desaceleração econômica e dificuldades na retomada de reformas essenciais.

Entre os fatores políticos, o descontentamento se acentua. Pesquisas recentes mostram que 55% dos entrevistados consideram que os governos de Lula e Eduardo Bolsonaro agem mal em relação às tarifas de Trump, enquanto 46% desaprovam a gestão de Lula. A polarização extrema e a crescente insatisfação com as lideranças agravam o cenário de incerteza.

Contexto político e dificuldades institucionais

Além do desconforto popular, o ambiente político permanece conturbado. O Congresso e o Judiciário demonstram dificuldades para oferecer confiança, com debates sobre reformas e excesso de interesses particulares. Internamente, cresce a busca por alternativas à polarização, com 27% dos brasileiros considerando opções fora da política tradicional.

O clima político desfavorável é alimentado por discursos controversos, como o do presidente Lula, que afirmou: “Um mandato do Lula incomodou muita gente. Dois mandatos incomodaram muito mais. Três mandatos, muito, muito mais. Imagina se tiver o quarto mandato”. Essas declarações elevem a insegurança sobre o futuro institucional do país.

Perspectivas e desafios para o próximo período

Para se reverter esse cenário de baixo astral, é fundamental que a política brasileira avance na construção de consensos e na implementação de reformas que promovam estabilidade. A busca por lideranças que inspirem e proponham caminhos consistentes será essencial para recuperar a confiança da sociedade.

Segundo especialistas, o momento exige autocontrole das instituições e maior responsabilidade dos líderes políticos. Nesse sentido, a sociedade demonstra um anseio por mudanças efetivas, refletido na reduzida influência de figuras polarizadoras e na preferência por alternativas fora do sistema tradicional.

Mais detalhes sobre o panorama econômico e político podem ser acessados na reportagem completa no Fonte original.

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