Brasil, 27 de agosto de 2025
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Adolescente que atirou em estudante morto em escola continua foragido

Seis pessoas foram indiciadas pela morte do adolescente Alex Mariano em escola de Teresina. Suspeito do disparo segue foragido.

No dia 14 de agosto deste ano, a Zona Sul de Teresina foi palco de uma tragédia que chocou a comunidade: a morte do estudante Alex Mariano Nascimento Moura, de apenas 16 anos, durante um ato de violência escolar. O caso mobilizou as autoridades locais e resultou no indiciamento de seis pessoas, que, segundo a Polícia Civil, tiveram participação direta no homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e emboscada.

Entenda o crime

O delegado Danúbio Dias, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), esclareceu que o indiciamento das seis pessoas decorre da apuração rigorosa dos fatos. O crime, classificado como homicídio duplamente qualificado, envolve situação de emboscada e um motivo considerado fútil, que, segundo a legislação, caracteriza-se por ser uma razão banal ou insignificante para a prática de um ato tão extremo.

Indiciados e papel de cada um

Entre os indiciados, estão dois adultos e dois adolescentes, além de Ítalo de Souza Brito, acusado de ser o mentor por trás do planejamento e execução do crime. Ele é descrito como a figura central que, segundo as investigações, interveio diretamente na trama que culminou na morte de Alex. A situação se torna ainda mais grave com a confirmação de que o autor do disparo, um adolescente de 17 anos, permanece foragido desde o dia do crime, o que deixa a comunidade local em estado de alerta e temor.

A repercussão na comunidade

A brutalidade do feito tem gerado indignação e reflexões acerca da segurança nas escolas e da violência entre jovens. Discussões sobre a prevenção de atos violentos e a necessidade de políticas públicas eficazes estão sendo levantadas por educadores, pais e especialistas em segurança. A tragédia de Alex não pode ser vista como um evento isolado, mas sim como parte de um fenômeno alarmante que assola muitas comunidades pelo Brasil.

Próximos passos das investigações

Com o indiciamento, a Polícia Civil formalizou as suspeitas e encaminhou o caso ao Ministério Público, que agora deve avaliar as acusações e decidir sobre o oferecimento de denúncias na Justiça. A expectativa é de que os responsáveis sejam punidos, mas o cenário também levanta questões sobre como prevenir futuros incidentes de violência nas escolas.

A sociedade espera que essa tragédia não se torne apenas mais uma estatística, mas sim um divisor de águas na forma como a questão da segurança escolar é tratada no Brasil. Enquanto isso, a dor e o luto da família de Alex continuam, reforçando a necessidade urgente de um debate sério e comprometido sobre a segurança e a vida dos jovens nas instituições de ensino.

Conclusão

O caso de Alex Mariano, agarrado ao luto de uma partida tão precoce, envia um alerta. A comunidade se une em busca de respostas e ações concretas que possam impedir que outras vidas sejam perdidas em situações semelhantes. O envolvimento da polícia, do Ministério Público e da sociedade civil se faz necessário para que, juntos, possamos construir um ambiente escolar mais seguro para todos os jovens do Brasil.

Enquanto o autor do disparo continua foragido, a esperança é de que a Justiça seja feita e as famílias possam encontrar, ao menos, alguma forma de consolo em meio à dor da perda.

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