Brasil, 26 de agosto de 2025
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UE reforça autonomia ao regular atividades econômicas e enfrenta críticas de Trump

Comissão Europeia afirma que regulações buscam manter valores democráticos, enquanto EUA ameaçam tarifas e restringem comércio digital

A Comissão Europeia destacou nesta terça-feira que é um direito soberano do bloco e de seus Estados-membros regular suas atividades econômicas conforme seus valores democráticos, em resposta às recentes tensões com os EUA. A fala ocorreu em meio a acusações de ex-presidente Donald Trump, que criticou as regras europeias de tecnologia e anunciou ameaças de restrições comerciais.

Regulação europeia e postura soberana frente aos EUA

Paula Pinho, porta-voz da Comissão Europeia, afirmou que a UE regula suas atividades econômicas de forma independente. “É direito soberano da UE e de seus Estados-membros regular nossas atividades econômicas em nosso território, de forma consistente com nossos valores democráticos”, declarou em Bruxelas.

Críticas e ameaças de Trump às regulações europeias

Trump, sem citar governos específicos, ameaçou impor restrições à exportação de tecnologia avançada e semicondutores dos EUA, além de elevar tarifas em retaliação às políticas digitais da Europa. Em uma postagem nas redes sociais, ele afirmou que tais medidas “são todas desenhadas para prejudicar ou discriminar a tecnologia americana”.

Reações europeias às acusações de Trump

A Comissão Europeia rebateu as alegações de Trump, argumentando que regras como a Lei de Serviços Digitais (DSA) e a Lei de Mercados Digitais (DMA) são aplicadas de forma neutra, sem discriminar ou beneficiar qualquer país. “A DSA não olha para a cor ou jurisdição de uma empresa”, explicou Thomas Regnier, porta-voz da Comissão. “Ela se aplica a todas as plataformas que operam na UE, independentemente de seu local de estabelecimento.”

Enquanto isso, o bloco se prepara para publicar, ainda nesta semana, uma legislação que detalhará um acordo com os EUA para eliminar tarifas sobre algumas exportações americanas. Ainda assim, os EUA mantêm a tarifa de 27,5% sobre automóveis e autopeças europeias, considerada excessiva por vários Estados-membros.

Desafios na relação comercial transatlântica

O acordo múltiplo tem recebido críticas pela sua natureza assimétrica, com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, defendendo-o como “um pacto forte, ainda que não perfeito”. A expectativa é que o entendimento possa promover maior previsibilidade no comércio entre os blocos.

Impactos das tensões e perspectivas

Segundo análises, as divergências podem dificultar a cooperação em áreas estratégicas, como tecnologia e tributação digital. Além disso, o clima de atrito remete a episódios anteriores, como a ameaça de Trump ao Canadá em junho, por questões tarifárias, que quase prejudicou negociações comerciais entre aliados.

Fontes vinculadas à União Europeia revelaram que medidas como o aumento de tarifas por parte dos EUA representam uma ameaça direta ao comércio global, enquanto Bruxelas reforça seu compromisso com a regulação independente e a proteção de seus valores.

Para mais informações, consulte o texto completo da reportagem.

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