Após Donald Trump exibir seu novo visual dourado no Escritório Oval, análises de internautas apontam que algumas dessas peças podem ser comerciais, feitas de material sintético de baixíssimo custo. As suspeitas aumentaram após uma inspeção nas molduras e ornamentos utilizados na reforma do espaço.
De ouro de mentira a polêmica na decoração
Em março, Trump afirmou que o ouro utilizado na decoração do Escritório Oval era autêntico, dizendo que “nunca foi possível replicar o ouro com tinta”. Entretanto, investigações de social media revelaram possíveis referências acessíveis a qualquer pessoa, como molduras de isopor da Home Depot.
Usuários no Instagram e vídeos no YouTube mostraram semelhanças entre os detalhes dourados do escritório de Trump e peças produzidas por empresas de bricolagem, como a Ekena Millwork, cuja peça mais barata na loja de materiais custa cerca de R$ 290,00 (US$ 58,07).
Peças de gesso ou ouro de verdade?
Segundo a loja, as molduras de isopor vêm em estado de fábrica, primadas e prontas para receber qualquer tipo de acabamento, incluindo tinta dourada ou folheado. Os detalhes mais recentes, vistos na semana passada, parecem coincidir com outros modelos da mesma fabricante, avaliados em torno de R$ 150,00 (US$ 30,79).
O mistério se aprofunda ao notar que essas molduras visivelmente imitativas foram inseridas em paredes do espaço oficial, levantando dúvidas sobre a autenticidade do padrão de luxo promovido pelo ex-presidente.
Reação das empresas e silêncio oficial
Quando questionada, a Ekena Millwork respondeu que trabalha com várias firmas de design em Washington, D.C., que colaboraram com a Casa Branca, admitindo que os itens poderiam ser de sua linha de produtos. A empresa sugeriu ainda que outros motivos decorativos no espaço poderiam ser seus, além das molduras douradas.
Até o momento, o Escritório Oval não emitiu declarações oficiais sobre a origem dessas peças, permanecendo em silêncio frente às suspeitas de baixo custo e materiais de fabricação acessível.
Impacto e repercussão
A revelação gerou debates entre comentaristas de política e design, que questionam o verdadeiro nível de ostentação presente no espaço. Especialistas afirmam que a adoção de materiais baratos em locais de destaque reflete uma desconexão potencial entre aparência de luxo e custos reais, levantando questões sobre transparência na decoração oficial.
Para os próximos dias, espera-se uma resposta oficial da Casa Branca ou uma confirmação de qual material realmente foi utilizado na reforma do espaço.
